As escolas municipais são preparadas para receber os alunos para o ano letivo de 2016, que começa na segunda-feira (15). Entre as medidas que buscam garantir a segurança dos estudantes está o recolhimento de materiais inservíveis. A ação integrada entre as secretarias Adjunta de Infraestrutura e Patrimônio e Educação tem como objetivo eliminar locais que poderiam servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti. Nesta quinta-feira (5) os trabalhos aconteceram no Ciep Maringá, no Campo D´oeste.
Diante do recolhimento dos materiais inservíveis, a rede municipal vai implementar o projeto "Oficina de carteiras". A proposta é que alunos façam parte de uma programação específica de jovens aprendizes, em que os estudantes vão aprender o ofício de reciclar carteiras.
- Tivemos um expressivo número de material recolhido em 95% das escolas. De acordo com registros, somente em uma escola foi preciso cinco caminhões para retirada - ressaltou o secretário de Educação, Guto Garcia, acrescentando que é fundamental a mobilização de todos para eliminar o mosquito causador de tantos perigos.
Nessas duas últimas semanas os trabalhos aconteceram em escolas como Professora Cândida Maria da Silva Vieira; Maria José Ferreira Barros; Neiva Mariano dos Santos; Professora Maria das Dores Souza Tavares; Nosso Senhor dos Passos; Prefeito Alcides Ramos e Eda Moreira Daflon.
A retirada é executada após vistoria atestada e autorizada pelo setor de Patrimônio. A ação também conta com caminhões do Complexo da Rede municipal (Copa). Na lista de unidades que serão fiscalizadas estão Alcina Muzzy de Jesus, Crubixais de Cima e Joaquim Breves, situadas na Serra. Já na próxima semana, outras escolas da região serrana também receberão o trabalho de retirada de inservíveis como Córrego do Ouro, Therezinha Lourenço da Silva, Carolina Curvello Benjamim e Raul Veiga.
O trabalho também está previsto para acontecer no decorrer deste mês nas seguintes escolas municipais: Professora Therezinha Carvalho Moreira, Polivalente Anísio Teixeira, Amil Tanos e Generino Teotônio de Luna.
Mais ações - Com o início do ano letivo, a rede municipal visa promover campanhas e trabalhos pedagógicos junto aos alunos que serão multiplicadores de boas práticas dentro e fora de casa.
A preocupação é maior por causa da microcefalia causada pelo vírus zika, transmitido pelo mosquito, que também é o vetor da dengue e febre chicungunha.
A melhor forma de se evitar o aparecimento das doenças causadas pelo Aedes aegypti é combater os focos de acúmulo de água como latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Em Macaé, a prefeitura atua em diferentes frentes como mutirões nos bairros e parcerias com entidades de classes e religiosas. A finalidade é reforçar a informação e prevenção quanto aos cuidados básicos diante do combate do aparecimento do mosquito.