O cônsul geral do Chile, Horácio Del Valley, quer estreitar os laços de seu país com Macaé, especialmente no setor de turismo. Em visita à cidade, ele se encontrou com o coordenador de Comércio Exterior do município, Adolpho Moura. Eles falaram sobre futuras parcerias entre os dois governos. O cônsul ficou interessado em alguns projetos municipais citando, como exemplos, o pólo tecnológico e o governo eletrônico. “Conheci as potencialidades de uma cidade que tem muita força e que está avançando bastante”, disse Horácio Del Valley.
Para o coordenador de Comércio Exterior, Adolpho Moura, essa integração internacional é absolutamente necessária para Macaé. “Temos atraído os interesses internacionais para fortalecer as indústrias e o comércio do município”, afirmou.
Há cinco meses no Brasil como cônsul geral do Chile no Rio de Janeiro, o diplomata, além de Macaé, já visitou vários municípios do Estado. Horácio Del Valley disse que seu propósito é aproximar o Chile dessas cidades colocando, principalmente, Macaé dentro do circuito turístico dos chilenos que visitam o Brasil. “São aproximadamente 400 famílias de chilenos que moram na cidade”, revelou.
O coordenador e o cônsul trocaram idéias sobre vários temas ligados a área de habitação, pólo tecnológico e governo eletrônico. “Temos uma experiência avançada nesse campo e, possivelmente, seja aonde possamos estabelecer parcerias interessantes”, afirmou.
Outro tema tratado foi a respeito das moradias populares, na qual, o Chile tecnicamente eliminou o déficit social. “Nesse setor também temos uma experiência muito importante e poderíamos fazer uma cooperação técnica”, disse, acrescentando que combinou com o coordenador uma visita do governo macaense para conhecer a realidade chilena nesse setor.
Horácio Del Valley ficou impressionado com o forte desenvolvimento da cidade, citando, por exemplo, os canteiros de obras em funcionamento, as grandes empresas abraçando as obras sociais e toda a infra-estrutura do município. Comentou que Macaé, sendo uma cidade geograficamente formada por planície e com uma realidade muito dinâmica para o setor da construção, poderia haver parcerias importantes, também, em outras áreas. “Estou partindo com uma visão muito positiva da cidade”.
Segundo o coordenador Adolpho Moura, o Chile é um parceiro tradicional com experiência em alguns setores que interessam ao governo municipal. Citou o exemplo da pesca. “Acredito que possamos desenvolver, com o modelo deles, uma indústria de pesca originária de nossa região”, concluiu.