A Oficina de Mobilização do Plano Diretor foi realizada nesta quinta-feira (11) na sede da Associação de Moradores do Visconde de Araújo. O que pode ser melhorado e quais os equipamentos públicos que ainda faltam para o bairro foram algumas das questões levantadas pela Coordenadoria Geral do Plano Diretor (Cogeplad) durante o encontro que reuniu lideranças da comunidade.
- A Lei do Plano Diretor definirá o melhor modo de ocupar o bairro e a cidade. Dentro do Estatuto da Cidade existem mais de 40 instrumentos que nos permite mudar para melhor, o perfil da cidade – explicou Hermeto Didonet, coordenador do Plano Diretor.
O Visconde de Araújo é um bairro basicamente residencial, com muitas casas ainda. Por isso, Didonet lembrou durante a oficina que no futuro podem surgir prédios no bairro. “A Lei do Plano Diretor, se for a vontade da comunidade, poderá definir o gabarito para as construções futuras”, explicou Hermeto.
Outro fato levantado na oficina foi a presença da linha do trem no bairro. “É a hora da gente pensar de uma forma macro. A passagem do trem pelo bairro atrapalha o ir e vir das pessoas, além do barulho também incomodar os moradores”, disse o coordenador.
O morador Oseas F. Portugal explicou que o saneamento é o que mais o afeta no bairro, porque causa alagamentos em dias de chuva. Maria das Graças de Oliveira, moradora da rua Vereadores Municipais, lembrou que o Visconde é um bairro bom de se morar e bem cuidado. Mas, concordou com Oseas que o bairro ainda tem problemas em relação aos alagamentos. Em resposta, o coordenador do Plano Diretor disse que o bairro anteriormente era um grande charco e que hoje em dia existe solução para todo tipo de problema: “O Plano Diretor vai dar a direção para que os problemas sejam resolvidos”.
O presidente da Associação de Moradores da Praia Campista, Edson Dias Carvalho vem participando constantemente de todas as etapas de elaboração do Plano Diretor. Segurança pública e saneamento foram os itens apontados por ele como mais necessários. Germano Miranda Neto, presidente da Associação de Moradores do Campo Grande ressaltou que a construção de uma área de lazer, a existência de terrenos baldios e instrutores para desenvolver na comunidade um trabalho educativo com os jovens são algumas das necessidades da localidade.