O Dia Mundial da Fotografia está sendo comemorado nesta sexta-feira, dia 19. Fotografar paisagens, casamentos e aniversários ou, ainda, clicar eventos sociais e material publicitário é um trabalho que demanda criatividade e talento. No entanto, é no fotojornalismo que os fotógrafos têm que exercer a profissão ao máximo. Eles devem estar na hora certa e no lugar certo, com a atenção redobrada para não perder a imagem que vai levar ao leitor toda a emoção do acontecimento.
“Com a popularização das máquinas digitais, o interesse por fotografia tem sido cada vez maior. E isso é muito bom”, diz o fotojornalista Romulo Campos, secretário de Comunicação Social da prefeitura de Macaé, que está preparando um livro de fotos sobre o Parque de Jurubatiba. De acordo com ele, a cidade está cheia de grandes talentos na fotografia. Daqui, saiu Lívio Campos, que hoje faz sucesso nas capitais na produção de capas de discos de artistas como Ney Matogrosso e Elba Ramalho.
O dia a dia da profissão não é nem um pouco glamourouso, como mostram os filmes e novelas. Fotógrafo muitas vezes se envolve em situações de risco, como acidentes, incêndios e crimes.Que o diga Wanderley Gil, 49 anos, na profissão há 38. Trabalhando no jornal O Debate desde 1991, ele conta que primeiro deve-se fotografar para depois perguntar o que está acontecendo. “Trabalho com o impacto da notícia”, ressalta. Dentre suas principais fotos para jornais estão o incêndio na plataforma de Enchova e o acidente de repórteres da Globo, além de um clique de um cachorro mordendo uma criança.
Já Éliton Coelho atua como fotojornalista da Secretaria Municipal de Comunicação Social, e faz também fotos de publicidade, social e books de modelos - que, segundo ele, são sua especialidade. Em 2000, ele expôs seus trabalhos no Manhattan Bar e no Centro Macaé de Cultura. Além disso, já participou de seis exposições coletivas. “Trabalhei também em vários jornais, entre eles O Dia, Stand e Folha da Manhã”, conta. Éliton é um entusiasta das máquinas digitais. “O sistema digital permite uma maior qualidade e controle sobre o que foi fotografado, além da rapidez para enviar o material para os meios de comunicação”, comentou.
Fotógrafa da Secretaria Municipal de Comunicação Social, Ana Chaffin iniciou seus trabalhos na fotografia há 15 anos. Ela disse que na fotografia é preciso sempre estar no local certo e na hora exata, em harmonia e equilíbrio com o local e os complementos a serem clicados. “Só assim, conseguimos imagens de boa qualidade em que ela seja o foco da atenção do leitor, seja lá qual for a circunstância”, concluiu.