Macaé cria Grupo de Apoio à Adoção

04/10/2005 11:27:38 - Jornalista: Sonia Braga

A prefeitura de Macaé, através da Fundação de Ação Social (FAS) promove no próximo dia 11, às 10 horas, no Fórum da cidade, reunião com o presidente da FAS, Fernando Horta, o juiz da Segunda Vara da Família, Infância, Juventude e Idoso da Comarca de Macaé, Glaucenir Silva Oliveira, e representantes da sociedade civil para a criação do Grupo de Apoio à Adoção no município. Sob o slogan “Adoção, um ato de amor”, a reunião terá por objetivo escolher os membros que irão compor o grupo.

A abertura contará com explanação do juiz Glaucenir Silva de Oliveira e em seguida, o presidente da FAS, Fernando Horta, falará sobre “O papel dos Grupos de Adoção”. Além destes, a reunião contará também com o Fundador do Grupo Quintal da Casa de Ana e promotor de Justiça de Niterói, Sávio Bittencourt, que dissertará sobre o resultado da Política de Abrigo e Relocação Familiar no município de Macaé.

A equipe do Centro Municipal de Apoio à Infância e Adolescência (CEMAIA), que vem realizando trabalho envolvendo crianças abrigadas, atuando no lugar da família, promoverá o depoimento da Família Adotiva. Durante a reunião será feita a apresentação do Estatuto para aprovação e por fim, será marcada uma nova reunião.

O trabalho realizado pela FAS vem sendo enaltecido dentro e fora do município. Tanto que Macaé recebeu o prêmio em Gestão Plena em assistência social, no último dia 22 de setembro, pelos cerca de cem programas de assistência social, voltados à família, crianças e idosos.

Adoção

Antes de chegar à adoção, são feitos esforços à procura da rede familiar que acolha a criança. De acordo com o conceito da Organização das Nações Unidas-ONU, famílias são as pessoas com quem a criança pode contar: avós, tios, padrinhos e até vizinhos, desde que aja um vínculo afetivo com a criança.

Esgotadas essas possibilidades, a equipe do CEMAIA comunica ao Ministério Público, que promove a destituição do poder da família sobre a criança e a encaminha à adoção.

De acordo com o secretário Fernando Horta, o bem estar da criança é sempre uma prioridade. “Primeiro tentamos reintegrar à criança ao seu lar, mas nem sempre isso é possível. A criança adotada por famílias estrangeiras não perde o vínculo com o Brasil. Ela obtém dupla cidadania e os pais adotivos, após alguns anos, trazem a criança ao Brasil para conhecer suas origens. Elas não perdem sua identidade”, finalizou.