Macaé vai sediar Encontro de Capoeira

04/10/2005 10:52:01 - Jornalista: Simone Noronha

Capoeiristas de toda a região estarão reunidos em Macaé no próximo sábado, dia oito, para o I Encontro Intermunicipal de Capoeira. O evento, organizado pela Associação de Mestres de Capoeira de Macaé, acontece na Praça Principal do Aeroporto, a partir das 14h. O encontro tem o apoio da prefeitura de Macaé. “Nosso objetivo é estimular a prática da capoeira na região.Pesquisas do Ministério dos Esportes apontam que a capoeira é o segundo maior esporte de massa do país, perdendo apenas para o futebol”, comentou o presidente da Associação, Nilson Custódio, o mestre Anun.

Já está confirmada no encontro a participação de grupos de capoeira de Rio das Ostras, Cabo Frio e Conceição de Macabu, e de mestres conhecidos, como o mestre Pelé e o mestre Boca, considerado um dos dez melhores capoeiristas do Brasil. Durante o evento, haverá a apresentação de rodas de capoeira, divididas por faixa etária (a partir de cinco anos) e rodas femininas, além de sorteio de brindes. “Hoje temos em Macaé cerca de seis mil capoeiristas. Com o estímulo ao esporte, nossa expectativa é de que esse número dobre”, comentou o vice-presidente da Associação, Alexandre Fernandes, o mestre Gabiru.

Para estimular a prática da capoeira no município, estão abertas no distrito de Glicério as inscrições para a escolinha do esporte, que fará parte do Programa de Iniciação Desportiva (Pides). A escolinha vai funcionar todo sábado, das 9h às 11h, na Escola Municipal Raul Veiga. As inscrições estão sendo feitas na Associação de Moradores. Podem participar meninos e meninas a partir dos cinco anos. Basta levar um comprovante de que a criança está estudando. A escolinha a partir do dia 16 de novembro.

Outro estímulo para a capoeira na cidade está sendo feito pela Câmara de Vereadores. O vereador Júlio César de Barros, o Julinho do Aeroporto, está elaborando um projeto de lei autorizando o município a incluir a prática do esporte na grade curricular das escolas da rede municipal de ensino. “É também uma forma de resgatar a cultura afro-brasileira”, comentou o vereador.