A Prefeitura de Macaé está preparando o município para o futuro. A cidade está entre as que mais cresceu nas últimas décadas no estado do Rio de Janeiro. O objetivo principal do governo é atrair empresas de outros setores e continuar apoiando às das indústrias offshore.
Para isso, a administração municipal lançou durante a Feira Brasil Offshore realizada na semana passada, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, o modelo conceitual do Pólo Industrial.
De acordo com o secretário municipal de Indústria, Comércio, Desenvolvimento e Energia, Alexandre Gurgel, o Pólo visa investimentos de diferentes setores como mecânica, metal-mecânico, mecatrônica, além de têxtil, alimentos, entre outros. “Estamos realizando um trabalho de identificação de áreas industriais que atendam aos segmentos distintos ao do petróleo e gás”, disse.
O secretário garante que a implantação do Pólo Industrial estimulará o crescimento da indústria local e a instalação de novas empresas. “Com isso haverá a transição econômica entre a indústria do petróleo e um novo ciclo econômico na região”, falou.
Estudos de viabilidade técnica e econômica feitos pela PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica) encomendados pela Secretaria de Indústria e Comércio analisaram as melhores condições para a sua implantação. “Além disso, foi feito um diagnóstico dos cenários regional, nacional e mundial do complexo produtivo do petróleo e gás, como também, da situação atual do município”, completa Gurgel.
Segundo o secretário, o conceito do Pólo Industrial de Macaé é baseado no modelo de cluster (agrupamento), que tem como base a cooperação e concorrência entre as indústrias participantes. “A escolha do modelo foi feita por ser o mais moderno que existe hoje em dia, tendo sido implantado em cidades que sediam as atividades do setor de petróleo e gás”, argumentou.
O Pólo Industrial tem uma área de 500 mil metros quadrados, estando localizado nas proximidades de Cabiúnas, onde está sendo feita toda a infraestrutura pela prefeitura. O conceito baseado no agrupamento de empresas privilegia articulação entre os micros, pequenos, médios e grandes empreendimentos com o mundo externo. “Isso sem contar os benefícios tendo como foco o social, visando ainda a melhoria do bem-estar da população”, finaliza Gurgel.