Saúde orienta sobre cuidados preventivos à malária

27/02/2015 17:36:00 - Jornalista: Genimarta Oliveira

Divulgado esta semana por especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o ressurgimento de casos de Malária no Rio de Janeiro, a Secretaria de Saúde de Macaé informa que não há motivos para preocupação e orienta a população como agir em casos de suspeita da doença, a forma de prevenção e os principais sintomas. A Amazônia é o estado que concentra o maior número de casos da doença no país, com o percentual de 99%.

Em Macaé, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realiza ações preventivas e de pesquisa, busca ativa de casos positivos da doença através da realização dos testes rápidos de diagnóstico e do exame de gota espessa. O coordenador do CCZ, Ramon Bouças explica que o vetor da doença é mosquito do gênero Anopheles, não comum em áreas urbanas. O inseto transporta em seu aparelho sugador o protozoário, Plasmodium, agente causador da malária.

- A fêmea do mosquito quando pica o ser humano, acaba inoculando o protozoário na corrente sanguínea, dando início ao processo infeccioso, o que não ocorre de imediato, pois existe o período de incubação de oito a 30 dias para os primeiros sintomas aparecerem - disse.

A malária é uma doença infecciosa febril aguda que tem como sintomas dor de cabeça, sudorese, cansaço, dores musculares e outras manifestações inespecíficas. A coordenadora de Vigilância em Saúde, Ana Paula Dal-cin acrescenta que o diagnóstico rápido é fundamental. “Se a pessoa é residente ou se deslocou para áreas onde haja possibilidade de transmissão de malária, no período de oito a 30 dias anterior à data dos primeiros sintomas, ela pode estar com a doença e deve procurar imediatamente uma unidade de saúde”.

Como não existe surto epidêmico no estado, serão intensificas as medidas preventivas com ações educativas, informando a população sobre a doença, o correto uso dos mosquiteiros impregnados com repelente de longa duração e os cuidados como a proteção individual e coletiva, roupas que protejam pernas e braços e telas em portas e janelas, além de evitar locais de transmissão à noite.

Os profissionais que atuam na unidade de Estratégia Saúde da Família (ESF) do Sana fazem regularmente orientação à população e turistas com distribuição de material informativo.