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Evento comemorou pacto pela restauração dos ecossistemas
Um salto significativo foi dado nesta quarta-feira (27), em direção à conservação da biodiversidade no Estado. No Dia Nacional da Mata Atlântica, instituições governamentais e não governamentais se reuniram no Espaço Cultural Tom Jobim, do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, para comemorar, assinar um pacto pela restauração da Mata Atlântica e entregar de uma lista de espécies exóticas invasoras. Representando o prefeito de Macaé, Riverton Mussi, o secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Maxwell Vaz, participou do evento.
A data foi marcada com o lançamento de uma publicação que trata das estratégias e ações de preservação. O evento reuniu os secretários estaduais do Ambiente, Marilene Ramos, e da Agricultura, Christino Áureo, o superintendente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino e representantes da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, do Jardim Botânico, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio (Faperj), da Associação Profissional dos Engenheiros Florestais e da rede de ONGs da Mata Atlântica, e contou com a presença de outras autoridades ambientalistas.
Durante a cerimônia, o secretário Maxwell Vaz disse que nos dias atuais é muito grande o descompasso entre a preservação da biodiversidade e a pressão diária pelo recurso natural e isso exige respostas rápidas e a construção de políticas públicas ambientais.
- Macaé tem buscado na gestão pública esses resultados, utilizando ferramentas de proteção ambiental que minimizem a fragmentação do ambiente. Nesse sentido, o prefeito Riverton Mussi tem incentivado ao desenvolvimento que coexista harmoniosamente com o meio ambiente, baseado em três princípios básicos: eficiência econômica, eqüidade social e qualidade ambiental, assegurou.
Missão do pacto - Durante a comemoração, foi mostrado aos mais de 100 participantes que a missão do pacto pela restauração da Mata Atlântica é conservar a biodiversidade, gerar trabalho e renda com pagamento aos servidores ambientais e fazer a adequação legal das atividades agropecuárias, implicando no desenvolvimento sustentável.
O objetivo é articular as instituições públicas e privadas (governos, empresas e proprietários de terras) para integrar seus esforços e recursos na criação de resultados em restauração e conservação da biodiversidade nos 17 estados do segundo bioma mais destruído da terra. A meta é restaurar 15 milhões de hectares até o ano 2050.
O secretário Estadual de Agricultura, Christino Áureo, parabenizou os organizadores do evento, enalteceu a presença do secretário de Meio Ambiente de Macaé, representando o município e comentou que, enquanto no cenário nacional há desentendimentos entre o setor produtivo e o segmento ambiental, no Rio de Janeiro existe união.
- Me sinto muito a vontade de estar num ato como este, com minha equipe, celebrando este momento. Isso prova que há possibilidade de diálogo entre a área produtiva e a ambiental. Temos que sinalizar para o mundo que podemos ser grandes produtores de alimentos, mas com respeito sagrado ao meio ambiente, ressaltou.
Lançamento do livro – O livro “Estratégias e Ações para a Conservação da Biodiversidade no Estado do Rio de Janeiro”, organizado pela professora Helena Bergallo - do Instituto Biomas da UERJ, e sua equipe, reúne uma coletânea de ações e indicações de estratégias para a conservação da Mata Atlântica. A publicação, assim como a lista das espécies exóticas invasoras do Estado do Rio de Janeiro, foi entregue à Secretária de Meio Ambiente Marilene Ramos, que agradeceu a contribuição das instituições na edição, ressaltando a parceria das ONGs.
Durante o evento, Marilene Ramos listou os projetos que o Governo do Estado empreende pelo meio ambiente e os programas que visam a restauração da Mata Atlântica.