Foto: Ana Chaffin
Conteiner fica até a próxima semana no Centro
Enquanto a poluição atmosférica está sendo tratada por 193 países na conferência da ONU, em Copenhague, sobre as mudanças climáticas, Macaé está cuidando da poluição provocada por resíduos tecnológicos que podem causar diversos males caso sejam depositados de forma irregular na natureza. Através de uma campanha educativa e de contribuição voluntária que começou na segunda-feira (14), a prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente (Semma) já coletou mais de 1.200 quilos de resíduos tecnológicos, pilhas e baterias.
A finalidade da campanha, que prossegue até o próximo dia 22 (nos dias úteis), na Praça Washington Luiz ,é reduzir os impactos ambientais e estabelecer uma gestão de resíduos tecnológicos, buscando novas formas de intervenção para esse tipo de lixo eletrônico que requer atenção especial, não apenas pelo grande volume gerado, mas também porque possuem substancias tóxicas que oferecem grandes riscos ao meio ambiente e à saúde humana.
- A população está colaborando com a campanha e já trouxe para a praça rádios, televisores, telefones (incluindo celulares), eletros domésticos, equipamentos de microinformática, vídeos, filmadoras, ferramentas elétricas, DVDS, brinquedos eletrônicos, pilhas e baterias. Mas como a campanha irá se estender até a próxima semana esperamos coletar mais umas toneladas para poder dar o destino certo a esses equipamentos eletrônicos/tecnológicos, disse o coordenador de Resíduos da Secretaria de Meio Ambiente, Roberto Barreto.
O acúmulo desse tipo de resíduo pode acarretar danos irreversíveis, isso porque os elementos que compõe esse tipo de produto são extremamente nocivos ao homem e ao meio ambiente, podendo comprometer o bem-estar da população. O alerta foi dado pelo secretário ambiental do município.
- Não podemos armazená-los em nossas residências, pois na composição destes resíduos podemos encontrar concentração de vários metais pesados que, mesmo em pequenas quantidades são capazes de contaminar grandes áreas do solo e de águas superficiais e subterrâneas – alertou o secretário de Meio Ambiente, Maxwell Vaz, reconhecendo a cooperação de todos. “A população está entendendo que precisamos dar um destino final aos equipamentos tecnológicos, pilhas e baterias e começou a colaborar. Somos gratos por isso”, disse.
Satisfeito com o auxílio da população, Vaz assegurou que está fazendo a política ambiental que o município requer. “Preservar não significa apenas conservar, mas assegurar a continuidade das espécies que habitam este espaço. Por isso, a determinação do nosso prefeito Riverton Mussi é para que construamos políticas sérias, voltadas à responsabilidade socioambiental e comprometidas com a qualidade de vida das atuais e futuras gerações”.
Sucata tecnológica – Aparelhos de som, monitores, computadores, impressoras, telefones celulares, pilhas e baterias entre outros, são fabricados com materiais tóxicos, tais como: chumbo, manganês, mercúrio, alumínio, níquel, cobalto, cobre, ferro, zinco, cádmio, níquel, cromo, cobre e prata, podem causar diversos males caso sejam depositados de forma irregular na natureza, por isso, a Semma está fazendo a coleta seletiva desse tipo de resíduo para encaminhá-los a uma empresa paulista que vai dar o destino final aos reciclados.
A programação da coleta que começou dia 14 prossegue até o dia 22 deste mês, no horário comercial, na Praça Washington Luíz. No local estão afixados dois containers para receber os equipamentos inservíveis.