Caramujo africano continua na mira dos agentes ambientais da prefeitura

14/07/2009 15:55:15 - Jornalista: Lourdes Acosta

Foto: Bruno Campos

O trabalho de controle ao molusco atinge logradouros e escolas da serra de Macaé

Equipes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semmaurb) coletaram nesta semana cerca de 200 quilos de caramujo africano nos distritos da Serra de Macaé, atendendo a 219 logradouros públicos. A campanha prossegue por tempo indeterminado em toda a cidade.

De acordo com a bióloga Carmen Daumas, embora ainda tenha alguma infestação na área rural, a equipe está conseguindo um controle com trabalho de combate, coleta e palestras. Ela informa que os técnicos do setor de combate a vetores coletaram durante o mês de junho, na serra um número bem maior do molusco.

- Como este mês é de estiagem a quantidade de caramujo diminui, porém é um tempo de fazermos um controle das áreas infestadas para conseguirmos senão exterminarmos, ao menos termos um controle através do monitoramento dessas áreas,explicou.

Os técnicos e os agentes ambientais têm explicado à população para não deixar nos terrenos, telhas e tijolos ou ainda sobras de material de construção e até excesso de plantas, pois servem de criadouros para o caramujo. Eles estão instruindo também para que não seja usado nenhum tipo de veneno, pois não afeta o molusco e sim o meio ambiente.

Segundo o assessor especial da secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo, Hélio de Almeida, o combate às pragas urbanas tem sido feito ininterruptamente nas vias públicas, como praças e terrenos baldios. Ele alerta que a ação da comunidade é muito importante no controle do molusco já que meta é eliminá-lo do nosso ecossistema. Ele recomenda cuidado ao coletar o molusco.

- Sempre que nossa equipe é chamada para capturar o caramujo, ela orienta a população a contribuir com a coleta, usando luvas ou sacos plásticos. Depois da coleta, os moluscos devem ser colocados em outro saco com sal e recolhidos. Mas é preciso ficar atento porque para capturar o caramujo a pessoa tem que proteger suas mãos com um saco plástico ou luvas, pegar o molusco e o colocá-lo em outro saco plástico, jogando em seguida sal fino em cima dele para desidratá-lo, em seguida feche o saco com o caramujo e coloque-o no lixo, ressaltou.

Os locais visitados na serra foram: Córrego d’Ouro (ruas J, L, Azimiro Thomaz, Avenida Miguel Peixoto Guimarães, Loteamento Recanto da Serra); Trapiche (ruas Principal, Francisco Couto, Rosalina Souza Neto, Comandante Gérson, Vale azul e Cláudio Moacir); Trapóleo (ruas Principal, Pepê Argemiro); Óleo e Frade.

Escolas e logradouros - O combate e a captura ao caramujo africano atingiu também as escolas municipais, estaduais e particulares do ensino de Macaé. O trabalho de educação ambiental que sensibiliza e alerta o corpo docente das escolas e os transeuntes para o combate ao caramujo está sendo feito pelo professor Denílson Machado, nas áreas urbana e rural.