Foto: Robson Maia
Moradores acompanham andamento das obras no bairro
“Moro no Nova Esperança há nove anos. Quando chovia, isso aqui era um brejo só, com muita lama. Agora, só de saber que não vai ter lama, é uma felicidade. Chega de sofrimento”. As palavras são de Conceição Pereira, de 74 anos, ao comemorar a chegada das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – uma parceria da prefeitura com o governo federal – na rua onde mora, no Nova Esperança. Dona Conceição é uma das cinco mil pessoas que são beneficiadas com as obras, coordenadas pela prefeitura.
Segundo ela, um dos maiores problemas do bairro era a água parada nas vias públicas. “Era só lama. E agora percebemos a mudança”, comentou. Do PAC, são R$ 10 milhões em investimentos no Nova Esperança, com contrapartida de R$ 2 milhões da prefeitura. Quarenta e oito por cento da obra está concluída e inclui rede de esgoto, rede de água pluvial, pavimentação e também a instalação da rede de água potável.
A moradora Cristina Barcelos, de 34 anos, há três vivendo no Nova Esperança, afirmou que a obra já apresenta resultados. “Está ficando muito boa, era lama pura aqui, agora está muito melhor”, disse Cristina, que mora com duas filhas, uma de sete anos e outra de dois meses.
Cristina contou que conviver com poeira era o cotidiano dos moradores. “Com a obra, vemos que tem poeira, mas é poeira de obra e antes poeira de cimento, temporária, do que aquela permanente”, destacou.
A queda do número de insetos foi ressaltada pela moradora Maria José dos Santos, de 55 anos. “Moro há 11 anos no Nova Esperança e nunca teve obra aqui, antes dessa do atual governo. Com o fim dos serviços teremos água, esgoto. Já presenciei até peixe aqui, no meio da rua, na água que não escoava. Nós andávamos na lama, agora está melhorando”, atestou Maria José.
A filha dela, Alessandra dos Santos, de 29 anos, estava com o filho, Ângelo Paes de Menezes, de cinco anos, aluno do segundo período da rede municipal de educação. “As melhorias no bairro serão fundamentais também para as crianças”, classificou.
Já Aparecida Silva Nascimento, de 35 anos, moradora há dez do Nova Esperança, frisou que a obra de infraestrutura mostra que a prefeitura e o governo federal respeitam a comunidade local e trabalham em conjunto pela melhoria da qualidade de vida da população. “Nunca tinham olhado para o bairro, mas agora é diferente. Estou feliz em acompanhar a obra”, citou Aparecida, mãe de quatro filhos.
Moradora da Travessa Gabriel Tavares, Neidelana dos Nascimento, de 25 anos, comentou que a rua vai ficar bem melhor com as obras de drenagem no bairro, que incluem estações elevatórias, galerias e escoamento. Estão sendo instaladas galerias retangulares para o escoamento da água pluvial com medidas de dois metros de largura por um de altura e outras de 1,5 metro de largura por um de altura.
- Com certeza vamos gostar mais de morar no bairro, com uma qualidade de vida melhor – disse Neidelana, que é natural de Campos e veio para Macaé junto com a mãe, que buscava emprego. Hoje Neidelana é casada e mora com o esposo no Nova Esperança e o filho.