Dengue controlada em Macaé

26/09/2005 15:27:23 - Jornalista: Genimarta Oliveira

Devido ao trabalho permanente da secretaria de Saúde no combate ao aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, Macaé vem mantendo o controle da doença. Em 2004 de janeiro a agosto, foram confirmados quatro casos, já este ano, no mesmo período foram três casos. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS) o Estado do Rio de Janeiro teve uma redução na notificação de casos, sendo que no país o número até agosto cresceu cerca de 70,7%, em comparação ao mesmo período do ano passado.

De acordo com o secretário de Saúde de Macaé, Fernando Diogo, o resultado do trabalho dos agentes de endemias só é possível com a colaboração da população. “Verificamos que as pessoas estão mais conscientes de sua co-responsabilidade no combate a dengue, eliminando de suas casas os criadouros do mosquito”, disse.

A gerente da divisão de zoonoses da coordenação de Saúde Coletiva de Macaé, a veterinária Cristina Pereira, lembra que durante a Reunião de Avaliação da Macroregião Sudeste das Ações de Controle da Dengue, na semana passada, no Rio de Janeiro foi anunciada a antecipação do “Dia D Contra a Dengue”, que irá acontecer no dia 19 de novembro. O evento visa mobilizar toda a sociedade e evitar uma epidemia no próximo verão.

Cristina acrescenta que no próximo mês, entre os dias 24 e 28 será feito o Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti (LIRAa). A veterinária explica que os agentes farão visitas domiciliares em várias partes da cidade em bairros e quarteirões aleatórios para identificação dos focos. “O estudo permitirá identificar quais os principais problemas devem ser atacados na cidade, bairro e rua. Ou seja, se em uma área o maior foco de infestação do mosquito está nas caixas-de-água destampadas, nos vasos sem areia, nos pneus com água acumulada, entre outros”, disse.

Cristina informou ainda que houve uma redução significativa da doença no município nos últimos anos, inclusive o estando Macaé entre as cinco cidades do Estado com menor índice. Ele lembra que em 2003 foram confirmados 214 casos já em 2004 este número caiu para cinco, o que demonstra a importância de um trabalho intenso durante todo o ano e não somente nos meses de maior risco.