Foto: Bruno Campos
Leo Gandelman durante apresentação no Festival de Macaé
A tropa de elite do instrumental brasileiro esteve presente na segunda noite (sexta-feira, 13) do Festival de Cultura que está acontecendo na Praia de Imbetiba, promovido pela Fundação Macaé de Cultura. O clima foi de alto nível, desde as bandas participantes à platéia, composta de muitos músicos, além das famílias macaense que vem prestigiando o evento.
Quem abriu o festival foi o carioca e biólogo, Chico Brant, radicado em Macaé há mais de 12 anos, que tem esperança de um dia se dedicar especialmente ao que mais gosta de fazer que é compor, tocar e cantar. Inspirado nos contemporâneos, Lô Borges, Milton Nascimento e Beto Guedes, do Clube da Esquina, que projetou esses compositores no cenário nacional da música brasileira, Chico fez uma apresentação emocionante, enquanto gravava o CD – prêmio da I Mostra Macaense de Música.
Em seguida, o saxofonista, compositor e instrumentista, Leonardo Gandelman, mais conhecido como Leo Gandelman, sobe ao palco. Vestido todo de preto e com seu sax, Leo deixou o o público encantado com sua forte presença no palco e a qualidade do som. O ápice da noite aconteceu com Leo descendo do palco tocando e interagindo com a platéia de modo inesperado e de uma maneira singular.
Durante a apresentação, ele lembrou sua vinda à Macaé, trazido por Samuel, proprietário do inesquecível “Bar Chaplin”. Com músicos de peso, como, Serginho do Trombone, dono de um vasto currículo e parcerias que inclui desde Tim Maia a Jorge Ben Jor, o show encantou e envolveu a platéia a cada acorde soado. Para completar o quarteto estava o baterista Carlos Massa, o baixista Alberto Continentino e o tecladista David Feldman, que ajudaram a consagrar a noite de sexta feira, recebendo aplausos do público presente.
A presidente da Fundação Sheila Polly, enalteceu o evento. “Particularmente sou bem eclética com relação a estilos musicais. Acho que a música popular brasileira é riquíssima. Foi muito bom ver nossa platéia repleta de músicos macaenses. Isto só nos enriquece musicalmente”, afirmou.