Equipe está na fase final de pesquisa no comércio

17/06/2008 14:19:35 - Jornalista: Alexandre Bordalo

O projeto Comércio Feliz – um trabalho de campo realizado por oito pesquisadores do Programa Macaé Cidadão – já entrevistou 111 comerciantes e empresários no bairro Aroeira. Faltam apenas nove proprietários de comércio para a conclusão da pesquisa. O relatório final ficará pronto a partir da digitação dos dados, que será feita até o dia 11 de julho. A coleta de informações também aconteceu na Rua Dr. Télio Barreto, no Centro.

Segundo a coordenadora do Programa Macaé Cidadão, Amélia Augusta Guedes, o objetivo do projeto Comércio Feliz é traçar diagnóstico do comércio, levando em consideração a opinião dos empreendedores e proprietários dos estabelecimentos. “Estão sendo observados quais fatores podem contribuir para aquecer as vendas e melhorar a qualidade e a eficiência do atendimento aos clientes e consumidores”, comenta. Supermercados, mercados, lojas de roupas, de material de construção e outras atividades comerciais das áreas especificadas são alguns dos locais visitados.

A proprietária da loja de roupas e acessórios Reghinni’s, Leila Maria Regino, respondeu perguntas como se havia computador em seu estabelecimento e quais as principais demandas do bairro. Ela frisou que é necessidade do comércio na Aroeira um posto policial que atue durante 24 horas e uma agência bancária, além de maior padronização do comércio, com calçadas, arrumação e pintura na parte da frente das lojas. “Além do mais é importante maior iluminação e marketing informando a população sobre a atividade comercial no bairro”, informou.

- Estamos obtendo diagnóstico comercial e recebendo informações como a identificação completa dos entrevistados, qual a principal demanda de compra e venda, qual o melhor horário de funcionamento semanal, se estão vinculados a entidades de classe, entre outras perguntas – explica a coordenadora do Programa Macaé Cidadão.

Ela ressalta ainda que essa pesquisa visa atender solicitação da secretaria de Indústria e Comércio (Semic), do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), da Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).

De acordo com Amélia Guedes, o resultado da pesquisa será disponibilizado aos parceiros, a fim de que haja dados facilitando a execução de políticas públicas para o setor comercial macaense.