O Grêmio Recreativo Escola de Samba Pulo do Gato quer valorizar a igualdade e a justiça social em seu enredo, intitulado “Da era medieval ao Carnaval: o povo clama por justiça”. Segundo o presidente da agremiação, Carlos Noé Barroso Simões, a história que será contada na Linha Verde, em Macaé, na noite de segunda-feira (4), também valoriza a educação. “A população anseia por melhorias”, afirma Noé. A escola desfila pelo Grupo Especial.
O nome da Escola de Samba – Pulo do Gato –, que é no mínimo curioso, tem explicação nas origens da agremiação. Segundo o presidente, há vinte anos, o falecido Manoelzinho Gato Preto, viu um felino negro pulando telhados no Morro do Lazaredo, na Aroeira. Ele comentou o fato com os amigos sambistas, que logo, logo, formaram um bloco com o nome de Pulo do Gato.
- De um pequeno bloco de rua, nos tornamos Escola de Samba, a partir de 2003 – conta Noé. Ele lembra que a agremiação saiu do Grupo 1, quando ficou em primeiro lugar, para o Especial há dez anos. “Se o carnaval fosse hoje, a Pulo do Gato estaria preparada, pois já está tudo pronto. Os quatro carros alegóricos e o tripé já estão em condições de serem utilizados no desfile”, garante.
No tripé, com 18 metros de comprimento por seis de largura, oitenta pessoas representarão presos numa cadeia, fazendo batucada. Ao todo serão 750 componentes no desfile. A Escola terá 14 alas. Suas cores são azul, amarelo e branco. Um gato e as iniciais da agremiação compõem seu símbolo. Paulo Estanilau, o Paio, é o carnavalesco, enquanto os compositores são Abel França, Jorginho Moura e Diego Terrafris.
O desfile de Carnaval é organizado pela Liga Independente das Entidades Carnavalescas de Macaé (Liecam), com apoio da prefeitura. As escolas começam a desfilar sábado (2).