Foto: Ana Chaffin
Pesquisas foram realizadas na cidade e nos distritos da região serrana
O programa Macaé Cidadão encerrou as pesquisas sobre Infraestrutura das ruas e de avaliação sobre transporte público. Na primeira pesquisa, dez pesquisadores entrevistaram 6853 moradores, passando por 1877 ruas e colhendo dados de 50 presidentes de associações de moradores. As pesquisas foram realizadas na cidade e nos distritos da região serrana.
Segundo a coordenadora do programa Macaé Cidadão, Amélia Guedes, as duas pesquisas atingiram o objetivo de perguntar aos moradores as principais necessidades referentes à infra estrutura do lugar onde moram. “A prefeitura já está utilizando dos dados colhidos para implantar políticas públicas, por exemplo na Nova Holanda, com colocação de esgoto, e no Novo Cavaleiros, com instalação de águas pluviais”, comenta ela.
As pesquisas do programa Macaé Cidadão foram realizadas em todos os 22 bairros da cidade e nos distritos de Córrego do Ouro, Glicério, Frade, Sana e Cachoeiros de Macaé. Foram cerca de 150 dias de apuração. A pesquisa da infraestrutura das ruas foi feita a pedido da secretaria de Serviços Públicos e da Câmara Permanente de Gestão, por meio do projeto Cidade Limpa.
A outra pesquisa foi a da Linha do Destino, em que a Mactran – Macaé Trânsito e Transportes – buscou saber o grau de satisfação dos populares sobre o itinerário mais adequado para eles, a questão dos horários mais convenientes e outras perguntas afins.
As respostas foram que as pessoas reivindicam maior limpeza nas ruas, conserto de calçadas, maior segurança e melhores condições de transporte. Segundo a coordenadora dessas pesquisas, Maria Cristina de Souza Silva, muitos falaram que as praças e as escolas estão depredadas por vândalos e precisam ser fiscalizadas com mais constância.
Já no referente à coleta de lixo, houve elogios em todos os bairros, onde os moradores estão satisfeitos com o horário e a freqüência em que tais serviços públicos são realizados. “O abastecimento de água, que já esteve ruim, também foi alvo de elogios”, disse Maria Cristina.
- Surpreendentemente, na periferia não foram mencionados roubos ou assaltos, citados como mais freqüentes nos bairros de classe média e alta, cujos moradores pedem e solicitam mais segurança – conta ela.
De acordo com a coordenadora geral do programa Macaé Cidadão, Amélia Guedes, essas pesquisas são de extrema relevância por servirem de subsídios às ações desenvolvidas nos setores de infraestrutura, bem como na elaboração de novos planos que visem a qualidade de vida da população macaaense.