Foto: Arquivo Secom
Gerido pela subsecretaria de Pesca, o Mercado de Peixes tem 60 boxes e 180 trabalhadores para atender a população
Peixes, crustáceos e frutos do mar. Estes alimentos importantes para a saúde, provenientes das águas do litoral de Macaé, são encontrados no Mercado Municipal de Peixes, que funciona na cidade desde 1924. A gestão administrativa do local – um prédio de dois andares, um cais com capacidade para 15 embarcações, 60 boxes e cerca de 180 trabalhadores – é feita pela subsecretaria de Pesca da prefeitura.
Segundo o subsecretário de Pesca de Macaé, José Carlos Bento da Silva, o estacionamento do Mercado será gerido pela Colônia de Pescadores Z 3. “Assim, a colônia terá um aumento em sua receita, a fim de promover benefícios e investimentos em prol do pescador e de sua família”, enfatiza.
Em Macaé, são cinco mil pessoas vinculadas ao setor econômico da pesca, havendo ainda cerca de 400 barcos de pesca. “Para preservar a integridade física dos pescadores, fizemos contato com as empresas, com o objetivo de promover monitoramento das pessoas que vêm de países onde há a gripe suína, agora chamada de Gripe A (H1 N1)”, conta o subsecretário.
O Mercado Municipal de Peixes é constituído pelo prédio com medidas de 15 por 23 metros. No segundo andar funcionam oito salas, onde seis funcionários da prefeitura atuam diariamente. Já no térreo situam-se os boxes. Do lado de fora, além do cais, há diversas tendas para venda de pescado.
José Carlos Bento da Silva conta também que a partir deste mês de maio será instalado encanamento para providenciar 40 mil litros de água por dia, com a função de atender melhor as necessidades de higienização do local. “Até então os pescadores têm limpado seus produtos e lavado a área com água oriunda de caminhões pipa ou do rio Macaé. Mas isso não ocorrerá mais devido às novas medidas da administração municipal”, garante ele.
Para o assessor administrativo do Mercado Municipal, Djalma da Silva Moreno, a prefeitura quer melhorar o atendimento aos clientes, além de fornecer toda a infraestrutura para o bom funcionamento do local, onde são gastos 30 litros de material de limpeza por dia.
O Mercado de Peixes funciona de segunda-feira a sábado de 7h às 17h e no domingo, de 7h às 12h. Nos dias da semana, o movimento chega a cerca de 500 pessoas por dia, mas no sábado e no domingo, o número de pessoas e consumidores que se dirigem às bancas para adquirir frutos do mar, como peixes e camarões, passa de mil.
De acordo com Djalma, o prefeito Riverton Mussi tem intenção de promover reformas no mercado, construir restaurante popular ao lado do prédio e ampliar o cais para aumentar a capacidade de embarcações ancoradas para 25. “O prefeito tem feito reuniões periódicas para articular tais projetos, cuja meta é beneficiar consumidores, comerciantes, pescadores e atacadistas”, explica ele.
Um comerciante que vende pescado há mais de 15 anos no Mercado Municipal de Peixes é Paulo Sergio Batista dos Santos. Ele disse sua família, composta por dez pessoas, depende de seu trabalho. “Muita gente de fora vem ao mercado para comprar nossos produtos. Já atendi gaúchos, nordestinos e até japoneses, chineses e americanos”, conta.