Ponte cai na Bicuda: prefeitura age com rapidez

10/02/2009 14:50:30 - Jornalista: Alexandre Bordalo

Foto: José Manhães

Equipe de topografia já faz levantamento do local onde a ponte foi destruída

Devido às fortes chuvas ocorridas nesta segunda-feira (9), na localidade de Bicuda Grande, região serrana, a ponte que liga as comunidades de Serra Escura e Duas Barras (Bicuda Grande) à estrada que leva a Macaé está totalmente destruída, causando inúmeros prejuízos àquela população. A tromba d’água ocorreu por volta das 15h. Às 10h30 a Defesa Civil realizou vistoria no local do desabamento da ponte. Foram 20 minutos de chuva que abriram uma cratera de 12 metros.

De acordo com o secretário de Serviços Públicos, George Jardim, as primeiras providências tomadas pela prefeitura serão a efetuação de desvio natural a ser realizado em propriedade particular e, numa segunda etapa, construir ponte emergencial. Tudo isso, tem o prazo de dez dias para ser feito, uma vez que a liberação para que o fluxo de veículos passe pela ponte deve ocorrer o mais rápido possível.

Nesta terça-feira (10) um trabalho conjunto entre a secretaria de Obras (Semob) e de Serviços Públicos (Semusp) começou a se realizado para resolver os problemas. A Semob disponibilizou um topógrafo para averiguar a região, através de cálculo hidrológico, por meio de embasamento e laudo técnico. Já a Semusp realiza ações operacionais com máquinas na área com a finalidade de beneficiar a população.

Uma escavadeira da prefeitura de 23 metros está fazendo limpeza do local para desobstruir e construir nova passagem. É que, isolada a área não poderá ser utilizada por ambulâncias para transportar doentes, além de estar impossibilitada de efetuar o transporte de produtos agrícolas. Dez trabalhadores da fábrica de água Bicuda Grande estavam na manhã desta terça-feira (10) transportando manualmente galões de água, atravessando o rio à pé, para carregar caminhão que transportaria o líquido a Cabo Frio e Búzios.

Enquanto isso, as pessoas tiram suas sandálias para atravessar o rio à pé. É o caso de dona Euzelina Correa Gomes, de 60 anos, que junto à neta, percorre duas horas andando já que os coletivos não podem passar no local por causa dos estragos causados pela chuva. Centenas de moradores estão utilizando o mesmo procedimento, inclusive alunos dos colégios Duas Barras, Serra Escura e Augusto Borges, pois as kombis que os transportavam também são impedidas de passar.