Foto: Robson Maia
Prefeito: ‘Precisamos de uma alternativa emergencial para garantir melhor velocidade de fluxo’
RIO - Aumentar a velocidade de trafegabilidade no trecho de 5,8 quilômetros de extensão da Rodovia Amaral Peixoto, a RJ-106, de Imboassica até a Lagoa, principalmente nos horários de pico. Esse foi o assunto tratado nesta terça-feira (3) entre o prefeito Riverton Mussi e o presidente da Fundação Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ), Henrique Ribeiro, na sede da autarquia estadual, no Rio. Na sexta-feira (6), a assessora de planejamento do DER, Elizabeth Valle, fará visita técnica a Macaé para analisar as condições da rodovia.
- Todos os estudos de engenharia de trânsito estão sendo feitos para buscarmos uma alternativa emergencial para reduzir o tempo de tráfego no trecho da RJ-106 que corta a zona sul da cidade. O projeto definitivo é a duplicação da rodovia, que está no Programa de Desenvolvimento de Macaé e Região, o Prodesmar. Mas, enquanto a duplicação não acontece, precisamos resolver com máxima urgência esta questão para garantir uma melhor velocidade de fluxo– pontuou o prefeito para o presidente do DER.
Acompanhado dos secretários de Mobilidade Urbana, Jorge Tavares Siqueira, o Jorjão; de Governo, André Braga; de Gestão, Romulo Campos; de Obras, Tadeu Campos, o prefeito pediu ao presidente do DER para que a equipe técnica da autarquia estadual discuta com a equipe da prefeitura, alternativas para a via.
De acordo com Jorjão, o trânsito, tanto de veículos leves, quanto de pesados, é mais intenso de Imboassica a Lagoa entre 6 e 10 horas. “Neste período, a população que mora na zona norte de Macaé e trabalha na zona sul tem que se deslocar, o que aumenta a movimentação de veículos”, explicou o secretário, acrescentando que cerca de dez a doze mil carros vêm de Rio das Ostras e Região dos Lagos para Macaé neste mesmo período da manhã.
- No trecho da Rodovia Amaral Peixoto na entrada da cidade, passam de 300 a 400 carretas diariamente. Queremos duplicar a rodovia, mas enquanto a obra não é realizada, estamos definindo, por meio de estudos técnicos, a melhor solução para a via e contamos com a ajuda do governo do estado para essa definição – detalhou.
A diretora de engenharia da prefeitura de Macaé, Laismeire Meirelles, expôs para a assessora de planejamento do DER uma proposta emergencial para o trecho. A ideia, ainda em análise, é alargar em um metro de cada lado a rodovia, para que ela tenha largura de 14 metros divididos em quatro pistas. “Pela proposta que estamos estudando, oito retornos pontuais seriam criados”, comentou a diretora de engenharia.
O secretário de Gestão, Romulo Campos, lembrou que pela Amaral Peixoto passam carretas de grande porte que dão suporte ao arranjo produtivo do petróleo e gás. “A prefeitura está empenhada em buscar uma solução emergencial que vai beneficiar tanto quem entra na cidade quanto quem se desloca dentro do município”, disse.
A assessora de planejamento do DER checou os mapas e levantamentos apresentados pelos técnicos da prefeitura e disse que uma das possibilidades é transformar a RJ-106 em avenida. “Mas preciso verificar a geometria da rodovia, por isso vou a Macaé na sexta-feira”, afirmou.
Prefeitura quer agilidade nas obras das estradas da serra
Durante encontro com o presidente do DER, o prefeito e o secretário de Governo, André Braga, destacaram a importância do recapeamento asfáltico das rodovias estaduais RJ-162 e RJ-168, que ligam Macaé aos distritos da Região Serrana e pediram a Henrique Ribeiro agilidade na obra.
- O DER-RJ é parceiro de Macaé em diversos projetos e um dos mais importantes é o recapeamento asfáltico das RJs-162 e RJ-168. Precisamos que as obras ganhem velocidade para facilitar o tráfego e permitir que os moradores que trabalham em Macaé tenham maior agilidade para chegar aos distritos – observou André Braga, ressaltando que as famílias que trabalham com produção agrícola também serão beneficiadas com a obra, que vai melhorar o escoamento da produção.
São R$ 31 milhões em investimentos no recapeamento asfáltico das estradas que ligam à Região Serrana. Na RJ-168, o recapeamento com acostamento vai abranger do Trevo dos Dezessete até o Parque Atalaia e na RJ-162 do Parque Atalaia até Glicério.
Os gerentes do Programa Cidade Digital da Câmara Permanente de Gestão (CPG), Juvêncio Papes e de Mobilidade Urbana da CPG, Jorge de Britto e o projetista da secretaria de Obras, José Roberto, também participaram da reunião.