Foto: Kaná Manhães
Objetivo é preparar Macaé para ser a cidade do interior mais Olímpica do estado do Rio, visando as Olimpíadas Rio-2016
A prefeitura quer transformar Macaé na cidade mais Olímpica do estado do Rio de Janeiro, de olho nos Jogos Olímpicos Rio-2016. Iniciando este projeto, o município retoma sua participação na maior competição de vôlei do país, a Super Liga 2009/10, com a equipe feminina do Macaé Sports, tendo como base as campeãs mundiais juvenis. A apresentação da comissão técnica e das jogadoras foi realizada nesta quinta-feira (3), à tarde, no Paço Municipal da prefeitura, com a presença da prefeita em exercício, Marilena Garcia.
- O prefeito de Macaé, Riverton Mussi, que é formado em educação física e um incentivador da prática esportiva, já desenvolve políticas públicas, com diversos projetos nessa área. Com a realização das Olimpíadas Rio-2016, com certeza, todo o estado do Rio vai olhar com carinho para o esporte como forma de inclusão social, assim como a educação também é -, destacou Marilena Garcia.
O cunho social da participação do Macaé Sports na Superliga foi lembrado pelo presidente da comissão técnica da equipe, Rogério Maciel de Oliveira. “Estamos tendo total apoio do prefeito e do secretário de Turismo, Esporte e Lazer, Alex de Moraes, para essa retomada da equipe do vôlei feminino à Superliga. Os dois estão engajados neste projeto que tem como meta transformar Macaé na cidade mais Olímpica do interior do estado”, disse
Alex de Moraes fez um panorama das políticas públicas da área esportiva desenvolvidas pelo governo municipal e, agora, em parceria com o governo do estado do Rio e prefeitura do Rio, para tornar Macaé a cidade do interior mais Olímpica do estado.
- É emocionante ver esta equipe de volta à competição nacional. Participamos por nove vezes consecutivas da Superliga e estivemos afastados por dois anos, porque o município investiu seus esforços na ida do Macaé Esporte para a primeira divisão do Campeonato Carioca. Hoje, somos a quinta potência do futebol carioca e vamos disputar a Copa do Brasil em 2010 e a Série C do Brasileiro. A equipe paraolímpica de basquete em cadeira de rodas – o Macaé Paraolímpica – vai disputar o Brasileiro da série B, daqui a duas semanas, em Vitória (ES). O Projeto Prata da Casa beneficia 800 crianças no Ginásio Municipal Maurício Bittencourt e, o Bolsa Atleta, atende 150 atletas em diversas modalidades individuais. Esse projeto Olímpica visa fazer com que Macaé respire esporte e local de aclimatação dos atletas que disputarão as Olimpíadas de 2016. No dia 10 estrearemos na Superliga e nosso objetivo é participar da competição, galgando cada vez lugares mais altos -, explicou o secretário de Turismo, Esporte e Lazer, Alex de Moraes.
O técnico do Macaé Sports, Alexandre Ferrante, que já dirigiu também as equipes do Fluminense, Flamengo, CIB (RJ) e a seleção Carioca, lembra que este é um projeto para médio e longo prazo. “Este projeto tem um cunho social, vamos plantar para estar colhendo mais tarde, com objetivo das Olimpíadas de 2016. Estamos treinando há duas semanas e nossa base é de jovens da seleção brasileira sub-17. Por isso, apostamos numa boa participação do Macaé Sports na Superliga, a médio e longo prazo”, disse.
No próximo ano, Macaé também vai retomar as equipes de futsal e do basquete.
Thais Rodrigues Ferreira, 18 anos, 1,78, ponteira do Macaé Sports, é a única jogadora formada nas categorias de base de Macaé. Cabofriense, ela mora há um ano e meio na cidade, trazida por Claudomiro Santana, o Gordo, um dos fundadores da Prosport. “Vim para Macaé aprimorar minha técnica no esporte. Se estou onde estou hoje é por causa do Gordo que me incentivou e me trouxe para Macaé. Moro, junto com outros dois atletas, na casa de Lúcia Regina de Almeida (também uma das fundadoras da Prosport). É bom ver meu trabalho crescendo, pois quero seguir carreira dentro do vôlei. É um sonho e isto mostra que podemos chegar aonde os sonhos almejam”.