Foto: Bruno Campos
O gerente da Incubadora, Ângelo Luz, fez apresentação do órgão público para autoridades, representantes da Universidade de Brasília e artesãos
A secretaria de Desenvolvimento Econômico de Macaé iniciou trabalhos para garantir três parcerias entre o governo municipal e instituições e organizações federais que tenham experiências em desenvolvimento. As novas parcerias poderão ser firmadas com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) e a Universidade de Brasília.
Com a Universidade de Brasília, o assessor especial do gabinete da vice-prefeita Marilena Garcia, Ivens Drumond, trouxe a Macaé o gerente de desenvolvimento empresarial do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico, Higor Santana.
- O projeto consiste na ampliação do serviço prestado pela Incubadora de Cooperativas, mediante o desenvolvimento de novas parcerias com o Ministério de Ciência e Tecnologia, de forma a colaborar para darmos suporte à Incubadora, no referente à ampliação de recursos para o desenvolvimento do projeto de tecnologia social, afirma Ivens Drumond.
Ele acrescenta que outra parceria, desta vez com o Ministério de Trabalho e Emprego, proverá apoio à geração de trabalho e renda. Para a integrante da Cooperativa de costureiras de Macaé, Célia Crespo de Siqueira, uma parceria com o governo federal seria muito positiva porque novos cursos seriam veiculados, beneficiando um maior número de pessoas.
Estiveram na Incubadora discutindo a parceria com os representantes da Universidade de Brasília, nos períodos da manhã e da tarde de sexta-feira (3), o secretário de Desenvolvimento Econômico, Cliton da Silva Santos, o presidente do Fundo de Desenvolvimento Econômico (Fumdec), Francisco Navega, e o subsecretário de Trabalho e Renda, Marcos Crespo.
Na ocasião, grupos de produção que fazem parceria com a Incubadora de Cooperativas, localizada na Ajuda de Baixo, se apresentaram às autoridades em seu auditório. Por exemplo, o assentamento Celso Daniel que produz o projeto Fibra em Arte, onde cerca de 40 pessoas desfibram resíduos da bananeira para gerar utilitários e peças artesanais como tapetes, bolsas, luminárias, chinelos entre outros.
Já o grupo Carma, composto por 12 pessoas, desenvolve produção de material reciclável como móveis feitos à base de garrafas Peti e outros, A Benesca também se apresentou. Suas 15 componentes beneficiam, pescado preparando kibe de peixe, risole e empada.
Por sua vez, o Promur, formado por 30 artesãs das Malvinas executa projetos de artesanato reciclável, enquanto a Coopcom (Cooperativa de Costureiras de Macaé) produz costuras há cinco anos na cidade, estando com instalação na própria Incubadora.
Quem também se apresentou para as autoridades públicas municipais e para os representantes da Universidade de Brasília foi o Aspas (Associação de Parentes e Amigos do Usuário de Saúde Mental). O Aspas desenvolveu no ano passado cursos de capacitação e venda de ervas medicinais. Em 2009, pretende formar coral, teatro do oprimido e oficina de culinária.