Dando continuidade as ações de educação permanente dos profissionais de Saúde, a Prefeitura de Macaé, por meio da secretaria de Saúde, realiza neste mês uma série de cursos de capacitação. A medida visa a melhoria da qualidade do atendimento aos usuários.
Nesta sexta-feira (20), acontece, no auditório da Associação Médica, o curso “Acolher para Humanizar”, voltado para técnicos e auxiliares de enfermagem. No dia 27, o mesmo curso será realizado no auditório da Cooperativa de Laticínios de Macaé. O curso, que será ministrado pela equipe da Divisão de Educação em Saúde, terá duração de quatro horas, com início às 8h.
Já no dia 26, o Programa de Atenção à Saúde do Trabalhador realizará o treinamento “Acidente de trabalho com material biológico (notificação – procedimento- protocolo)”. O evento acontecerá no Auditório do Centro de Saúde Jorge Caldas, a partir das 10h. O público alvo são enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, médicos, dentistas, recepcionistas, auxiliares de serviços gerais e estagiários.
Nos dias 24 e 31 de março, de 9h às 17h, a coordenação de Enfermagem vai oferecer o curso de BLS (Suporte Básico de Vida). Destinado aos técnicos e auxiliares de Enfermagem o curso acontecerá no Centro de Estudos do Hospital Público de Macaé.
Alzheimer – Com vista à implantação do Centro de Referência em doença de Alzheimer em Macaé, os profissionais do Programa de Assistência Integral a Saúde do Idoso (Paisi) irão participar do curso de capacitação em diagnóstico diferencial da doença de Alzheimer, nos dias 27 e 28, no auditório da Associação Médica.
O curso, que é um dos pré-requisitos exigidos pela Secretaria de Estado de Saúde, será ministrado pelo coordenador do Centro de Referência em doença de Alzheimer da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o psiquiatra Jerson Laks.
De acordo com a gerente do Paisi, a geriatra Analúcia Jardim, além de atender a necessidade do município, em oferecer o tratamento gratuito da doença, essa iniciativa será a principal base para implantação do Centro de Referência que funcionará junto ao Programa e tem com objetivo melhorar a qualidade de vida dos pacientes e oferecer medicamentos.
- O medicamento para a doença também será liberado pelo Estado, no entanto, para isso os profissionais precisam estar aptos a diagnosticar a doença - acrescentou a gerente, ressaltando que toda a equipe de profissionais do programa participará do processo de capacitação para acompanhar esse tipo de problema. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a doença atinge de 5% a 7% dos idosos em todo mundo.