Programa Minha Escola Querida Completa um ano neste mês

21/05/2010 09:54:02 - Jornalista: Liliane Barboza

Foto: Arquivo Robson Maia

O primeiro mutirão foi realizado, no dia 30 de maio 2009

O Programa Minha Escola Querida da Secretaria Municipal de Educação de Macaé, completará um ano no dia 30 deste mês. O programa de autoria da vice-prefeita e secretária de Educação, Marilena Garcia, nasceu do desejo de melhorar a infraestrutura das escolas, visando ampliar suas relações com a comunidade e resgatar, para todos os envolvidos, a consciência de que a escola pertence a população e todos somos responsáveis por ela. A partir do programa, o prefeito Riverton Mussi instituiu o Mutirão da Educação.

Em 2009, foram realizados quatro mutirões na Malvinas, Nova Holanda, Cajueiro e Aeroporto. Além desses, Marilena ressalta que os mutirões inspiraram outras escolas que por iniciativa própria, mobilizam os pais, alunos e toda a comunidade, como foi o caso das escolas Generino de Luna, localizado no bairro Virgem Santa; Eraldo Mussi; Cemeaes IV e Ciep Maringá, onde recentemente no Dia da Família, comemorado em 16 de maio, um grupo de alunos e pais, juntamente com homens da Gurada Municipal, estiveram no local para realizar alguns reparos.

Os objetivos do programa são sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a sua participação na educação pública, visando o desenvolvimento de ações do voluntariado e da cidadania empresarial; e reforçar o papel estratégico da escola como ponto de encontro e união de forças das famílias e da comunidade, estimulando ações que alterem tanto a realidade pessoal como do bairro.

De acordo com a coordenadora Sônia Teresinha Gonçalves, o objetivo principal dessa iniciativa foi resgatar a “Cultura do Pertencimento”, ou seja, de que a escola é um patrimônio dos alunos, pais e da comunidade. Ela conta que a iniciativa de criar esse programa partiu da secretária Marilena Garcia, no intuito de resgatar a “Cultura do Pertencimento”.

- A idéia deu certo, pois existe relato de mãe que conta que a filha não sai de casa sem colocar um laço de fita na cabeça e de crianças que chamam a atenção dos colegas quando sujam ou querem estragar algum objeto da escola, enfatizando, que a pintura da parede foi realizada pelo pai delas, detalha a coordenadora da Minha Escola Querida.

O primeiro mutirão foi realizado, no dia 30 de maio 2009, no Colégio Municipal Wanderley Quintino, localizado no bairro das Malvinas e envolveu alunos, pais, funcionários da Secretaria de Educação, alunos da Universidade Estácio de Sá e os comerciantes do entorno.

- Quando realizamos esse trabalho procuramos realizar no entorno da escola, com a finalidade também de envolver os comerciantes da localidade, exaltando a importância de se ter uma escola de qualidade para todos, explica Marilena Garcia.

O segundo mutirão aconteceu no Colégio Municipal Cristus Jean Koussolas, localizado no bairro da Nova Holanda, onde mobilizou as secretarias de Saúde que participou com o programa de Saúde Bucal “Vamos salvar o mundo das cáries” e a campanha de homeopatia contra a dengue, e a de Meio Ambiente que fez os trabalhos de jardinagem e poda de árvores.

- Depois que realizamos os mutirões, nós fazemos um relatório com a avaliação da reação dos pais, alunos, professores e da comunidade local. Um comerciante disse para nossa equipe que a escola é um dos cartões postais do bairro, orgulha-se a secretária.

O terceiro mutirão foi no colégio Zelita Rocha, no Parque Aeroporto, em dois dias e envolveu cerca de 100 pessoas. Já a quarta edição, foi realizada na escola Joaquim Freire, no Alto dos Cajueiros.

- Este é um programa de amor à escola, que pretende resgatar o seu papel no mundo afetivo, físico e simbólico. Os resultados dos projetos que compõem o Programa Minha Escola Querida visam o fortalecimento do indivíduo que se reconhece na sua história, no seu lugar na comunidade e, consequentemente, entende a responsabilidade de cuidar para usufruir melhor daquilo que é seu. Só através da participação e da consciência da educação como um valor social capaz de transformar a realidade é que vamos construir um futuro, explica Marilena.