Projeto Cultura Antidengue traz Afroreggae

01/02/2010 15:10:12 - Jornalista: Genimarta Oliveira

Numa parceria entre a prefeitura de Macaé e o governo do estado, foi realizada nesta segunda-feira (1) mais uma ação de combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue. A caravana do projeto Cultura Antidengue, esteve durante todo dia na cidade, levando muita informação e diversas atividades. O evento contou com a presença do grupo Cultural Afroreggae.

As equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Macaé e do projeto Cultura Antidengue entraram campo pela manhã na praça Veríssimo de Mello com objetivo de levar a mensagem da necessidade de combate ao mosquito Aedes aegypti. Na parte da tarde, os profissionais fizeram os trabalhos na praça Washington Luiz.

O supervisor geral do CCZ, Eric Francisco Souza, lembra que o objetivo do evento foi reforçar a mensagem de que é preciso se manter atento aos riscos da dengue e o combate o Aedes aegypti.

De acordo com dados da Coordenação de Saúde Coletiva, foram confirmados entre os dias primeiro e 27 de janeiro 26 casos de dengue no município. Deste total, 21 foram de dengue clássica e cinco de dengue hemorrágica, sendo que duas pessoas foram a óbito.

Dengue – Segundo a equipe da Secretaria Estadual de Saúde e Defesa Civil, o projeto Cultura Antidengue faz parte da campanha Rio Contra a Dengue que tem como meta levar mensagens de prevenção contra a dengue para todo estado.

O grupo Cultural Afroreggae que conta com mais de 70 projetos, apresentou o espetáculo intitulado “Inimigo público número um”, criado especialmente para o combate à dengue. Segundo o produtor do grupo, Duda Vasconcelos, a linguagem teatral torna a mensagem mais lúdica e de fácil entendimento.

A esquete é baseada num exército que luta pelo combate à dengue, soldados e mosquitos travam um embate, e nessa luta a população colabora para eliminar o mosquito. São 21 artistas em cena: além de atores e atrizes, o grupo conta com percussionistas.

Duda ressalta que a música também é um instrumento importante para atrair o público. “Conseguimos atingir mais crianças e adolescentes, que se tornam multiplicadores destas informações”, disse.

Além do teatro, também foram montados estandes com laboratório para identificação das fases do mosquito e de informações com distribuição de folhetos. Soldados do Corpo de Bombeiros e agentes do CCZ também participaram das atividades.