Projeto Escola em Ação presente na Feira de Responsabilidade Social

07/05/2009 11:11:27 - Jornalista: Assessoria Feira

Foto: Arquivo Secom

Projeto oferece oficinas esportivas

Baseada na cultura da Odebrecht,de retornar investimentos às comunidades nas quais está inserida, a Odebrecht Óleo e Gás iniciou em 2007, em parceria com a prefeitura, o projeto Escola em Ação, que tem como principal estratégia a utilização de escolas públicas, aos finais de semana, oferecendo à comunidade atividades de esporte, lazer, cultura, arte e qualificação. Com este projeto, a Odebrecht estará participando da II Feira de Responsabilidade Social Empresarial Bacia de Campos, que acontecerá de 19 a 21 deste mês, no Macaé Centro.

O projeto foi implementado em duas comunidades de Macaé, em agosto de 2007, fruto de parceria entre a Odebrecht Óleo e Gás, a Unesco e a Secretaria Municipal de Educação. A Escola Municipal Engenho da Praia abraçou o programa e voluntários, corporativos e comunitários, identificados pela escola e pela empresa, implementaram oficinas com grupos de pessoas de todas as idades, trabalhando com qualificação, esportes, música, artesanato, recreação, entre outros.

De acordo com os coordenadores, o Projeto Escola em Ação está possibilitando a convivência, o trabalho em conjunto e a prática da governança entre sujeitos sociais tradicionalmente distantes (funcionários públicos, voluntários da empresa, voluntários da comunidade, comunidade e escola). Essa aproximação está permitindo a cooperação para encontrar soluções de inserção social, educacional e produtiva da população envolvida.

A parceria com a Unesco e sua experiência anterior com o Programa Abrindo Espaços possibilitou a construção de uma proposta assertiva com a Secretaria de Educação de Macaé, permitindo a participação ativa da comunidade em todas as etapas do processo, desde o diagnóstico local, passando pelas ações propriamente ditas até o acompanhamento de resultados.

Sustentabilidade

Esta metodologia, segundo os coordenadores do projeto, tem refletido na participação crescente da comunidade, inclusive na gestão do projeto, o que representa um importante indicador de sustentabilidade. Ações de qualificação profissional alinhadas com as demandas das empresas locais têm permitido a inserção de jovens e imigrantes no mercado de trabalho local, atendendo expectativas de empresas parceiras investidoras e participantes do projeto.

Para muitos migrantes que chegam a Macaé, a falta de qualificação profissional tornou-se um grande entrave para inserção no mercado de trabalho local. Buscando fortalecer as ações do projeto, a ODEBEI, consórcio de empresas lideradas pela Odebrecht,firmou parceiras e implementou oficinas de profissionalização em Caldeiraria, Pintura Industrial e Elétrica Industrial, qualificando cerca de 200 jovens e adultos apenas nos primeiros seis meses. Em média, 80% dos participantes dos cursos, por meio de articulação da equipe do projeto, conseguem inserção no exigente mercado de trabalho local.

Resultados
Nas localidades onde o programa foi implementado, as escolas tornam-se parte do cotidiano das pessoas. É possível notar a mudança da percepção da instituição por parte da comunidade. Ao abrir suas portas nos finais de semana, a escola abre oportunidades para a busca de alternativas de vida, de trabalho e de socialização.

Os primeiros sinais dessa mudança de comportamento são visíveis no cuidado com as instalações da escola. Nota-se uma redução dos atos de vandalismos e depreciação: pichações dão lugar aos grafites e os muros de separação com a comunidade são paulatinamente substituídos por agradáveis canais de comunicação, aumentando progressivamente as medidas de proteção escolar, familiar e social de crianças e adolescentes.

Durante as comemorações do primeiro ano de implementação do projeto, foi assinado um protocolo de intenções entre a Odebrecht Óleo e Gás, a Coordenadoria de Gestão Integrada de Macaé e a Universidade Estácio de Sá. Outra novidade é a ampliação das ações do projeto para mais três escolas de Macaé, além da Escola Engenho da Praia: Escola Balneário Lagomar, Escola Municipal Eraldo Mussi e Colégio Municipal Botafogo.

Tal crescimento demonstra a seriedade do projeto, que ao longo deste primeiro ano já contou com a participação cerca de 40 voluntários, mais de 20 pessoas trabalhando de forma integrada na gestão do projeto, permitindo a participação de mais de duas mil pessoas nas diversas atividades.