Com o repasse anual de R$ 45 mil, a prefeitura de Macaé, através do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico (Fumdec), está viabilizando a melhoria do turismo no distrito do Sana, com o Projeto Trilhas do Sana, da Organização Não Governamental (Ong) Pequena Semente. Educação ambiental, controle de entrada nas cachoeiras, conscientização de normas e perigos, são algumas das atividades realizadas pelo projeto.
Nove monitores ambientais trabalham na Zona de Conservação e preservação da vida silvestre na Área de Proteção Ambiental (APA) do Sana, fazendo o controle de entrada dos turistas que vão para as cachoeiras do Vale do Peito de Pombo. Na base localizada antes da cachoeira do Escorrega, monitores controlam um livro de freqüência com a procedência dos turistas e onde estão hospedados, além de evitar a entrada de bebidas alcoólicas, animais domésticos, isopores, vidros, etc.
“Fazemos um relatório mensal – que é encaminhado a secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) – com dados sobre o número de pessoas que freqüentam as cachoeiras, a quantidade de lixo recolhido, ocorrência de acidentes mais sérios ou afogamentos. Melhorou muito a conscientização dos turistas, que passam a ter mais respeito pela preservação ambiental”, explica Luiz Henrique Dolabella, o Zic, coordenador geral do projeto que tem como diretor executivo, Chistianus de Matos Gomes.
A prefeitura de Macaé, a Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros, a Semma, Guarda Municipal, e o Batalhão Florestal, através do Projeto Trilhas do Sana, desenvolveram atividades específicas a partir desse verão: “Com as fortes chuvas que caíram no Sana durante o verão, estamos procurando sempre alertar os turistas, sobre as pedras escorregadias e os perigos das cachoeiras, fazendo um trabalho preventivo. Além disso, os monitores estão sempre presentes nas cachoeiras auxiliando os freqüentadores”, explica Luiz Henrique, acrescentando que as pessoas que visitam o Sana fazem questão de agradecer o trabalho, reconhecendo o valor do projeto.
A capacidade máxima de visitantes nas cachoeiras é de 400 pessoas por vez. Para o Peito de Pombo – localizado a 1.250 metros de altitude – o controle é feito na base da Taba Pindorama e o limite é de 15 pessoas por dia.