Foi divulgado o projeto de monitoramento do desembarque pesqueiro em Macaé. Segundo o secretário executivo de Pesca, José Carlos Bento da Silva, agora há indicação detalhada do mapeamento das áreas de atuação da frota pesqueira da cidade. O projeto foi realizado entre setembro de 2006 e setembro de 2007. Os resultados são solicitação do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), promovidos pela CGG do Brasil, que contratou a Habtec – Engenharia Ambiental para executar o projeto em parceria com entidades de pesca do município.
- É importante frisar a inclusão dos pescadores em processo de desenvolvimento para todos – ressalta o secretário. O monitoramento consistiu em diversas ações. Uma delas foi promover a coleta de dados do desembarque pesqueiro.
O Ibama tem pleno controle do documento, que mostra banco de dados, que auxilia no ordenamento pesqueiro. Para José Carlos, a importância desse levantamento é a promoção de maior visibilidade à estatística de produção. Os números abaixo não são exatos, mas estimativa. Macaé tem cerca de dois mil pescadores.
Principais espécies pescadas em Macaé: Dourado – 72.520 Kg e Mistura – 21.796 Kg. Produção no município de setembro de 2006 a setembro de 2007: 236.964 Kg.
Segundo cartilha distribuída aos pescadores macaenses, outras espécies também muito pescadas foram: cação, camarões (diferentes espécies), castanha, corvina, enchova, goete, maria mole, palombeta, pargo-rosa e pescada. Os petrechos usados em Macaé foram rede de espera, rede de arrasto e espinhel fixo.
Como foi feito o Monitoramento Pesqueiro
Em cada cidade onde foi feito o Monitoramento, um ou mais coletores de dados preencheram uma planilha para cada barco que chegava no local de desembarque. Os coletores perguntavam sobre o tipo de pescado, local da pesca, entre outras informações.
Os dados colhidos nos pontos de desembarque foram trabalhados e envidados ao Ibama, à CGG e às entidades de pescadores que se interessaram. Nesses relatórios não há nomes de embarcações e pescadores ou mestres, pois o objetivo era saber como foi a pesca e não quem foi pescar.
As vantagens do monitoramento são a possibilidade de conhecer a pesca da cidade, fornecer dados para as associações e colônias de pescadores e descobrir reduções na produção.
Outras cidades onde o trabalho foi realizado foram: Cabo Frio, Quissamã, Campos dos Goytacazes, São João da Barra, São Francisco do Itabapoana, Marataízes e Itapemirim.