Secretaria de Educação prorroga inscrições para curso sobre multiculturalimo

13/11/2009 15:47:43 - Jornalista: Andréa Lisboa

A Secretaria de Educação prorrogou as inscrições para o curso gratuito “Educomunicação - Múltiplas linguagens no diálogo com a cultura afrobrasileira no espaço da escola”, até as 17h da próxima segunda-feira (16). Estão sendo oferecidas 60 vagas para o curso, que será realizado de segunda a quinta-feira, das 14h às 18h, na Cidade Universitária. A proposta integra as estratégias para inclusão da temática História e Cultura Afrobrasileira na rede municipal de ensino.

As inscrições estão sendo feitas, da 8h às 17h, somente na secretaria acadêmica da Fundação Educacional de Macaé (Funemac), localizada no terceiro andar do prédio da Fundação, na Cidade universitária, Granja dos Cavaleiros.

O curso ministrado pela Mestre em Comunicação Social pela UFRJ, Sandra Almada, faz parte da programação da I Semana da Consciência Negra e Cidadania, na Cidade Universitária. O cantor de rap e escritor MV Bill; o músico e especialista em História e Culturas da África e Afrobrasileiras pela FeMASS, Jorge Benzê, e a PhD em Educação pela University of Glasgow, Ana Canen, são alguns dos convidados da Secretaria de Educação para o evento.

A programação gratuita e aberta à comunidade atenderá a públicos variados. Entretanto, o superintendente Acadêmico, Meynardo Rocha, ressalta alguns dos eventos como sendo essenciais para os profissionais da Educação de Macaé. Além do curso “Educomunicação”, especialmente voltado para supervisores, orientadores pedagógicos, professores orientadores e outros multiplicadores da rede municipal de ensino, para ele, a palestra e o lançamento do livro Biografia de Abdias Nascimento (coleção Retratos do Brasil Negro), da professora Sandra Almada se destacam. Abdias Nascimento foi um dos grandes defessores da cultura negra e afrodescendente no Brasil.

Meynardo aponta também a reflexão provocada pela arte como fundamental para uma sensibilização interna para questões ligadas ao multiculturalismo e à inclusão social. “Pela arte, cada pessoa é tocada de maneira única. Apesar das influências pela mídia, nós somos reprodutores individuais de informação quando agimos na sociedade. Assim, pensamos reverter discursos da ignorância e do preconceito”, disse Meynardo.