Secretário participa de seminário sobre Biodiversidade

20/09/2010 17:15:49 - Jornalista: Tamara Lima - estagiária

O secretário de Meio Ambiente, Maxwell Vaz participou na última sexta-feira (17), do Seminário Biodiversidade e Ecossistemas Fluminenses, pela UTE Norte Fluminense (Usina Termoelétrica sediada em Macaé), no auditório do NUPEM – Núcleo em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental.

O evento que contou com a participação dos especialistas ambientais Denise Marçol, secretária de Meio Ambiente de Casimiro de Abreu e presidente da Reserva Biosfera da Mata Atlântica; Philippe Quenet, diretor da UTE; dos professores Antônio Bressan e Roberto Rocha, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Fábio Di Dario, do Nupem e de autoridades ambientais de âmbito regional.

Para o secretário de Meio Ambiente de Macaé, Maxwell Vaz, a degradação ambiental no Norte Fluminense poderá ser revertida através de políticas públicas. “Em Macaé, a administração do prefeito Riverton Mussi (licenciado até 7 de outubro) está investindo de forma significativa no Meio Ambiente de modo a buscar o Desenvolvimento Sustentável. A secretaria de Meio Ambiente (Semma) tem desenvolvido programas e projetos que visam a sustentabilidade ambiental”, assegurou.

Os palestrantes focaram a importância da conservação da fauna e flora brasileira, que em 2010 está sendo comemorado pela Unesco como o “Ano Internacional da Biodiversidade”.

Segundo Denise Marçal existem muitas riquezas na Mata Atlântica. “A Mata Atlântica possui diferentes florestas com mais de 15 mil espécies de plantas e mais de dois mil vertebrados. Estamos sofrendo depredações em nossa riqueza ambiental. Temos menos de 10% da cobertura ambiental localizada na Região Serra e Norte Fluminense. Duas em cada 10 espécies estarão extintas até o final deste século”, alertou.

O professor Roberto Rocha ao iniciar sua palestra chamou a atenção dos participantes para a perda da biodiversidade e o que ela pode provocar. “Com a perda da biodiversidade a preocupação é com o desmatamento, a caça, a expansão agrícola e urbana, o tráfico de animais silvestres. Tudo isso afetará as mudanças climáticas causando poluição de todas as formas entre elas as catástrofes naturais”, ressaltou, destacando o cuidado que devemos ter para a conservação da água de modo que as gerações futuras tenham acesso ao liquido precioso.

Preocupado com a saúde ambiental, Rocha foi mais além explicando que o Noroeste Fluminense já está sofrendo e comprometido com o esgotamento, erosão do solo, desmatamento, monocultura e pecuárias que poderão provocar o aumento de doenças como a raiva, a tuberculose e a leptospirose, entre outras.