O projeto Segundas de Primeira, onde inúmeros artistas se apresentaram com música, voz e instrumentos, implantando pela Fundação Macaé de Cultura – órgão vinculado à secretaria Especial de Cultura, Esporte e Turismo - no Café do Teatro Municipal, realizou sua última apresentação de 2007, na segunda (17), com o Madrigal (gênero musical profano que surgiu entre os séculos XV e XVI). Durante as primeiras segundas-feiras de cada mês os músicos e alunos da Escola de Artes Maria José Guedes mostraram seu potencial no projeto patrocinado pelo Banco do Brasil.
O madrigal aborda assuntos heróicos, pastoris, e até libertinos. Por sua flexibilidade, que nenhuma outra forma musical havia até então oferecido aos músicos, assim como pela variedade dos textos sobre os quais se constrói, favorece a imaginação criadora e o lirismo de expressão. O Madrigal foi apresentado pelos cantores do curso básico que se dedicam ao repertório no estilo Coral Clássico de acervo tradicional, do Renascimento ao Barroco sofisticado. A apresentação foi regida pelos professores Glória Calvente e Wilson do Santos, emocionando a todos com as dez peças musicais dos séculos XVI e XVII, compreendendo os períodos, renascentistas, sacro e profano.
O evento contou com participações especiais, tendo como convidada a professora a pianista Maria Luiza Urquisa. A professora Glória Calvente antes de cada peça musical explicava o teor da próxima, onde algumas contavam em forma musical o dia-a-dia de pessoas comuns em meados dos séculos passados na Europa.
A idealizadora do projeto, Ivanda Alfradique, agradeceu aos alunos, professores, músicos e participantes de todos os “Happy Hours” das Segundas de Primeira, delineando que foi um sonho realizado e um sucesso de cultura, beleza e bem estar. Já o aposentado Cléber Franco Gonçalves, participante ativo como espectador, disse que as apresentações foram profundamente culturais.
- Voz, instrumentos, alunos, músicos e público fez o sucesso do Segundas de Primeira, com música erudita, e público seleto. O projeto agora fecha com chave de ouro, e retorna somente depois do carnaval com o mesmo nível e profissionalismo, acrescentando ainda mais a cultura musical no município - completou a presidenta da Fundação Macaé de Cultura, Conceição de Maria Alves Rosa.