Aos 55 anos, a dona de casa Edilene Cardoso de Oliveira está contando os dias para se mudar para a sua casa própria, a realização do sonho de uma vida inteira. Sua família foi uma das 256 beneficiadas pelo Programa de Arrendamento Residencial (PAR) e que vão morar no Condomínio Bosque Azul I, fruto de mais uma parceria da prefeitura com o Governo Federal, através da Caixa Econômica Federal. O condomínio foi entregue na última quinta-feira (3).
Para a mudança das famílias, falta apenas a assinatura definitiva dos contratos de financiamento da Caixa Econômica, que será feito ao longo deste mês. Edilene não vê a hora de ir para a casa nova, um apartamento de dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, em um condomínio fechado com estacionamento, área de lazer e dois centros de convivência. No imóvel, vão morar ela, o marido Lafayete Zeir Xavie e a filha Bianca Rafaela Cardoso de Oliveira.
- A gente estava morando de favor na casa de parentes, que venderam o imóvel. Nos deram um prazo para sair e fiquei desesperada, pois não temos condições de pagar aluguel. Foi quando surgiu esta ótima oportunidade, e conseguimos o financiamento. Estou muito feliz não só por mim, mas por todas as outras famílias. Nunca governo nenhum de Macaé tinha preocupado em investir em habitação para quem precisa, comentou.
Pelo imóvel, cada família vai pagar uma prestação inicial de R$ 238 – o preço total é de R$ 34 mil. O financiamento é destinado a famílias com renda de até R$ 2 mil e para servidores das forças de segurança pública. O presidente da Empresa Municipal de Habitação, Urbanização, Saneamento e Águas (Emhusa), José Cabral, lembrou que o preço do imóvel foi barateado devido à parceria com a prefeitura, que entrou com toda a infra-estrutura do projeto, um investimento de R$ 9,5 milhões.
- A segunda fase do PAR em Macaé será entregue até setembro, com mais 496 apartamentos no Novo Cavaleiros. O projeto faz parte da Política Municipal de Habitação, que está construindo cerca de 2,5 mil unidades habitacionais no município para famílias de baixa renda ou que moram em áreas de risco, explicou.