Foto: Kaná Manhães
Cerca de 30 adolescentes do Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) conheceram um pouco o acervo do Solar dos Mellos
As aulas da visita guiada estão propagando Macaé para estudantes e iniciantes na esfera profissional. Na semana passada, cerca de 30 adolescentes do Centro de Integração Empresa Escola (Ciee) conheceram um pouco o acervo do Solar dos Mellos, além de diversos assuntos pertinentes a história social, cultural e econômica do município.
Para o professor de História, que faz parte da equipe que coordena as visitas guiadas, Bruno Rodrigues, nesses encontros há estímulo à valorização dos patrimônios históricos macaenses, bem como desmistificação de assuntos como o fato de que Macaé só teve progresso com o advento da Petrobras.
- Temas anteriormente desconhecidos são revelados. Informamos aos alunos que Macaé tem muitas riquezas e valores culturais, bens materiais e imateriais. Mostramos o resultado de um trabalho de equipe, afirmou Bruno.
Segundo o jovem Felipe Lopes de Souza, de 17 anos, que trabalha como auxiliar administrativo na Brasdril, foi válido o fato de ter entendido a história de Motta Coqueiro, além de saber mais sobre a escravidão na região e sobre a família Mello.
Já Diogo Pinto Vieira, 18 anos, que trabalha no Departamento Pessoal do Hospital São João Batista, disse que foi interessante conhecer que a pesca, a cana-de-açúcar e a extração da madeira tinham maior importância econômica, antes da vinda da Petrobras.
- Passamos a entender sobre o modo de produção que Macaé dispunha anteriormente e descobrimos valores históricos até então desconhecidos, contou Diogo.
Por sua vez, Juliane Silva Correa, que trabalha no setor financeiro do Four Points by Sheraton, também ressaltou que gostou de descobrir acerca do progresso que houve na cidade antes do boom do petróleo.
A visita guiada atende a cerca de 480 pessoas por mês e é coordenada pela historiadora Gisele Muniz.