Café Literário fecha o ano com publicação de poemas
Foto: Andréa Lisboa
‘O positivo’ é uma publicação colorida que se propõe como um espaço para os poetas da cidade
No Café Literário do Solar dos Mellos - Museu da Cidade de Macaé, foi lançado, na noite desta quinta-feira (19), o jornal ‘O positivo’. Para uma plateia de poetas e amantes da poesia foi realizado um sarau com membros do coletivo de poetas ‘Língua do P’. O lançamento do jornal fecha a edição de 2019 do ‘Café Literário’, cumprindo mais uma meta deste ano.
O encontro literário teve início com uma explanação de um dos idealizadores do projeto, Gerson Dudus, sobre a temática escolhida como tema para o exemplar número 1, o Natal. Em seguida, o professor e jornalista fez uma contextualização histórica do nascimento de Jesus de Nazaré, em Belém-Judeia, atual Palestina, desde a concepção de Jesus até o episódio conhecido como o Massacre dos Inocentes, um infanticídio de meninos de até 2 anos de idade, ordenado pelo rei da Judeia, Herodes, o Grande, relatado no Evangelho de Mateus (2,16-18).
Isabela Ingra, com ‘Pequena história antes de dormir’; Mônica Braga, com ‘Filhos do Vento’, Jhenifer Soares (émí ìna), com ‘Iesús’, Sandra Wytt, com ‘Terrário Natalino’, Conceição de Maria Rosa, com ‘Do outro lado da linha’ e ‘A Caixa d’água caiu’ e Gerson Dudus, com ‘Não Julguem’, declamaram seus poemas impressos no novo jornal. Os poetas trouxeram a narrativa da trajetória de Maria, mãe de Jesus, desde a concepção de seu filho ao exílio, para a atualidade, representada por mães da periferia das grandes cidades.
"A função da poesia neste momento deve ser dizer o que às vezes silenciamos. É trazer para a poesia a filosofia, a ética e a política em sentido amplo. Ela é muito importante para provocar reflexão sobre a realidade em nosso país", ressaltou Isabela Ingra.
‘O positivo’, uma publicação colorida em formato de duplo pôster sem dobras, propõe-se como um espaço para manifestações dos poetas da cidade, que junto à Secretaria de Cultura de Macaé e com patrocínio do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro NF), produziram o novo jornal literário da cidade.