A Secretaria de Saúde de Macaé lembra que o combate ao mosquito da dengue deve ser contínuo
Foi feito este mês o terceiro Levantamento Rápido de Índice para Aedes aegypti (LIRAa), o mosquito transmissor da dengue. Os agentes de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) encontraram infestação em 2,3% dos prédios visitados, índice que é considerado de alerta pelo Ministério da Saúde. O resultado permaneceu dentro da mesma classificação do índice apresentado em abril, de 2,1%. A Secretaria de Saúde de Macaé lembra que o combate ao mosquito da dengue deve ser contínuo, sem trégua. Nossa cidade não corre o risco de um surto com esse índice, mas é preciso evitar os depósitos em que o Aedes aegypti põe seus ovos para que a situação se mantenha sob controle.
De acordo com o supervisor geral do CCZ, Flávio Paschoal, uma semana antes da pesquisa choveu por vários dias, por isso houve um aumento de 0,2 no índice de junho. Outro fator importante é o armazenamento de água para consumo humano. “As pessoas alegam que guardam água em depósitos por conta da falta de regularidade no abastecimento”, explica.
Flávio acrescentou que os agentes irão reforçar com os moradores as medidas de prevenção: localizar e eliminar os depósitos predominantes onde foram encontradas larvas do mosquito, trabalho de pulverização com carro fumacê, principalmente nos bairros onde o resultado foi maior que 3,9%, como Visconde (6,7), Riviera (4,3) e Sol y Mar (4,2).
- Mesmo neste período em que as temperaturas estão mais amenas, é importante continuar tomando todos os cuidados. A regra básica para evitar a proliferação do mosquito da dengue é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente. Quando for necessário armazenar, que seja em local protegido com tampa para evitar a postura de ovos e aumento dos mosquitos -, frisou.
Durante o LIRAa foram vistoriados aproximadamente 4.200 imóveis, sendo 94 positivos para o Aedes aegypti, na área urbana, enquanto na área rural foram visitados 265 imóveis, dos quais quatro foram positivos para o mosquito. Os imóveis foram distribuídos em 49 localidades nos 44 bairros considerados dentro do perímetro urbano, sendo que em 28 localidades foram encontrados focos do vetor da dengue dentro dos imóveis.
O coordenador do CCZ, Ramon Bouças, destaca que mais uma vez o depósito positivo predominante no município foram os recipientes ao nível do solo como caixa d’água, tambor e tonel com percentual de 42,6%, seguido dos depósitos móveis, vasos e pratinhos para plantas com 32,2%, juntos atingindo 74,8% dos criadouros positivos. Na área rural, os depósitos predominantes foram os recipientes de plástico, latas e ferros velhos.
Reveja aqui como se faz para evitar a proliferação do mosquito da dengue.