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Cepod e Solar dos Mellos realizam pesquisa de resgate da Saúde Mental de Macaé

23/12/2013 10:07:00 - Jornalista: Liliane Barboza

A Coordenadoria Extraordinária de Políticas Sobre Drogas (Cepod) e a vice-presidência de Acervo e Patrimônio Histórico realizam pesquisa para resgatar a memória da Saúde Mental de Macaé. Os trabalhos de levantamento já tiveram início e a previsão é que se concluam em julho de 2014. Para colaborar com a pesquisa, é necessária a ajuda dos cidadãos macaenses que possuem algum material referente à Casa Transitória como fotos, documentos ou contribuir com a entrevista dos pesquisadores.

De acordo com a vice-presidente do Acervo e Patrimônio Histórico, Gisele Muniz, o objetivo da pesquisa é democratizar as informações desse importante momento para o município. O trabalho é desenvolvido pelos especialistas da vice-presidência de Acervo e técnicos da Cepod e realizado por meio de memória oral recente, onde os pesquisadores entrevistam pessoas que viveram na época da Casa Transitória.

- Vamos pesquisar as imagens, analisar documentos e circundar a década de 1950, precedente à criação da Casa Transitória de Macaé. Isso contribuirá para construção do fortalecimento da Política de Saúde Mental no município e entender o que acontece nos dias atuais. Por esse motivo, é importante a colaboração das pessoas que vivenciaram aquela época e contribuam com a nossa pesquisa com fotografias, documentos e qualquer informação que possa ajudar, ressalta Gisele.

A Coordenadoria Extraordinária de Políticas Sobre Drogas também participará das entrevistas e do processo de construção desse resgate. A intenção após conclusão da pesquisa é mostrá-la ao público por meio de palestra e depois disponibilizar o material à comunidade através de publicações escritas entre outras estratégias.

- Podemos afirmar que, historicamente, as internações em estabelecimentos psiquiátricos no país têm estreita relação com uso abusivo de álcool e outras drogas. Daí resultou o interesse em resgatar parte desta história. O próximo passo seria encontrar os parceiros certos e pensamos, naturalmente, na instituição que cuida do nosso acervo e patrimônio histórico. Desta forma, quando entramos em contato com Gisele nos surpreendemos ao saber de sua intenção em conservar e difundir parte da história relativa à saúde mental no município e, no primeiro contato, nos organizamos para prosseguir esta parceria, explica o coordenador da Coordenadoria de Políticas Sobre Drogas, o médico Gleison Guimarães.