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Dia Mundial de Combate ao Acidente Vascular Cerebral é lembrado em Macaé

29/10/2015 13:03:00 - Jornalista: Liliane Barboza

Foto: Maurício Porão

Durante a ação, as pessoas contam com serviços como aferição de pressão e medição de glicemia

O Dia Mundial de Combate Vascular Cerebral (AVC) está sendo lembrado, nesta quinta-feira (29), na Praça Veríssimo de Melo, onde foram montadas tendas para orientar a população. O evento é uma iniciativa da Secretaria de Saúde, por meio do Programa de Doenças Crônicas não Transmissíveis, Programa Saúde do Trabalhador, em parceria com estudantes de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A ação prossegue até 16h.

A coordenadora do Programa de Doenças Crônicas não Transmissíveis, Rossana Espinoza, informa que o objetivo é realizar um trabalho de orientação e prevenção para a população que passa pelo local. São oferecidos aferição de pressão, medição de glicemia e o perfil da saúde das pessoas está sendo feito pelos acadêmicos do curso de medicina da UFRJ.

- As principais complicações do AVC são a hipertensão arterial - conhecida como pressão alta -, e diabetes. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde informam que, em Macaé, 35 mil pessoas estão hipertensas e 18 mil são diabéticas, acima de 20 anos de idade - ressalta.

Para evitar a doença, segundo Rossana, alguns fatores de risco devem ser evitados como, por exemplo, não fumar, alimentação inadequada, evitar excesso de ingestão de bebida alcoólica, sedentarismo, colesterol alto e obesidade. O recomendado é que a pessoa vá ao médico pelo menos uma vez por ano para fazer exames.

O professor da UFRJ, o cardiologista Lécio Patrocínio, explica que o AVC é o resultados final de complicações causadas por pressão alta e diabetes. Segundo ele, 95% das pessoas não sentem nenhum sintoma e somente 5% sentem dor de cabeça e mal estar. "Quando a pessoa sofre um AVC sente dormência nos braços e pode causar sequelas como paralisia dos membros, lábios e outras partes do corpo dependendo do grau, explica.

Ele acrescenta que os acadêmicos de medicina fazem parte da Liga de Cardiologia da UFRJ. As pessoas que apresentam algum tipo de problema, são orientadas e encaminhadas para o atendimento com médico especialista.

O guarda sênior, Valdeci Vieira, aproveitou o evento para verificar a pressão arterial. "Tenho hipertensão e tomo medicamentos todos os dias. Para manter a saúde em dia, ando muito a pé e de bicicleta", conta. Da mesma forma, o porteiro, Avelino Monteiro, aproveitou a programação para checar a saúde. "Tenho que cuidar da pressão, pois a minha é irregular. Por isso, tomo remédios e vou ao médico regularmente".

No local, uma equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) também está atuando recebendo solicitações da população.


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