Foto: Arquivo
Os livros serão publicados pela editora Funemac
Após a apreciação das 13 obras inéditas inscritas no concurso para publicação de livros voltado exclusivamente para autores macaenses, a comissão julgadora escolheu, esta semana, os dois livros vencedores do primeiro concurso do gênero promovido pela Fundação Educacional de Macaé (Funemac), conforme o resultado final do edital nº 01/2015, publicado nesta sexta-feira (29).
Composta por professores, jornalistas e integrantes da direção da Funemac, e baseando-se em critérios técnicos que incluíram clareza e objetividade do texto, adequação e correção gramaticais, relevância do tema e interesse social, os livros que obtiveram as maiores pontuações em todos os itens foram “A morte conta a vida nas memórias da antiga Macaé (1855/1910)”, da autora que utilizou o pseudônimo de Alma Bendita, e “Deixa que eu conto”, coletânea de contos da autora que escolheu o pseudônimo de Capitu. Ambas as obras serão publicadas pela Editora Funemac em tiragens de mil exemplares, cada.
Alma Bendita foi o pseudônimo escolhido pela historiadora Maria da Conceição Vilela Franco. Seu livro, de 195 páginas, revelou-se uma extensa pesquisa sobre a história do município de Macaé. A sua edição contribuirá para o resgate e a construção da memória da cidade que abrigou, em seu passado, disputas entre índios de variadas etnias, corsários franceses, padres jesuítas, o local do último enforcamento realizado em terras brasileiras e um importante porto de escoamento de produtos agropecuários do Norte Fluminense para a sede do reino brasileiro, situada no Rio de Janeiro do século XVI.
“A morte conta a vida nas memórias da antiga Macaé” utiliza a localização de cemitérios, sepulturas e outros fatos, a princípio mórbidos, para traçar a história do município, o que se revelou expediente interessante e eficaz.
O outro vencedor é um livro de contos escrito pela professora de Português Mônica Dias Mello, que optou por utilizar um pseudônimo baseado em importante personagem da literatura de Machado de Assis. O livro “Deixa que eu te conto” tem 28 páginas, respeitando o limite máximo do edital do concurso, que aceitou obras que contivessem até 250 laudas, e contribuirá para divulgar o gênero da escrita curta entre o público juvenil e adulto. Na era da informação a tempo real e de mensagens de até 140 toques, o conto pode ser uma importante porta de entrada no mundo da leitura, especialmente para os jovens estudantes.
A comissão julgadora foi composta por Sandra Matsumura, coordenadora da Editora Funemac; Luiz Gasparelli, diretor da Fafima; Lenise Lobo, assessora da Presidência da Funemac; Irnak Barbosa, coordenador do curso de Medicina da UFRJ/campus Macaé; Francisco Alves, professor do ICM/UFF-Macaé; e pela jornalista Adriana Bacelar.
Os selecionados receberão certificados em data a ser definida pela Editora Funemac, localizada na Cidade Universitária, à Rua Aloísio da Silva Gomes, 50, Bairro Granja dos Cavaleiros.