Foto: Lourdes Acosta - FMC
Além da biblioteca central mais quatro serão beneficiadas
Macaé acaba de ganhar um acervo literário composto de mil exemplares para suas bibliotecas públicas e comunitárias. São livros dos mais variados gêneros e tipos que estão sendo doados pelo Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas (Seb). Ao receber a coletânea com 500 títulos, a Fundação Macaé de Cultura (FMC) irá contemplar as cinco bibliotecas da cidade.
A bibliotecônoma e coordenadora da biblioteca pública municipal Dr. Télio Barreto, Juçara Pereira, que está catalogando o acervo, revelou que entre os títulos recebidos predominam os de literatura nacional e internacional. São romance, ficção científica, drama, ação, comédia, poesia e épico, entre outros. Há também os didáticos e paradidáticos.
A doação literária que está sendo feita às bibliotecas públicas e comunitárias dos municípios fluminenses se dá pela comemoração dos 50 anos do “Rio Mídia”. Juçara Pereira conta que a Seb, em parceria com a Prorede, uma empresa especializada em intermediar permutas de estoques e ofertas, firmou convênio com a editora Record, proprietária dos títulos, para a doação e distribuição, que começou na última semana.
- Temos que comemorar, pois são novos títulos que vêm acrescentar ao nosso acervo quantidade, qualidade e atualização, além de beneficiar nossos leitores que hoje, são mais de dois mil somente aqui na biblioteca Dr. Télio Barreto, que funciona no centro da cidade. Mensalmente, emprestamos aproximadamente 400 livros para um público leitor das mais variadas idades e que busca entretenimento de lazer e pesquisa - disse Juçara.
Além da biblioteca central serão beneficiadas ainda as seguintes bibliotecas: “Professora Tarsila Poiares da Silva”, no Parque Aeroporto; “Professora Henriqueta Maroti”, em Glicério; Biblioteca de Córrego do Ouro e “Osmar Sandemberg”, no Sana.
Entre o acervo literário doado estão os títulos “Meninos no poder”, de Domingos Pellegrini; “O galo músico”, contos e novelas de Fernando Sabino; “O Rei da Terra”, de Dalton Trevisan; “Os pecados da tribo”, de José J. Veiga. Na área política estão os livros “Em Brasília, 19 horas”, de Eugenio Bucci (que fala da guerra entre a chapa branca e o direito à informação no primeiro governo Lula) e “O Brasil Francês”, de Andrea Daher (que trata dos projetos europeus para a colonização do Brasil e do Maranhão, em 1612 – ano da fundação da cidade de São Luís, pelos franceses).
- A leitura é importante porque dá asas à nossa imaginação, ajudando no desenvolvimento intelectual e emocional. Uma boa leitura leva a pessoa ao entendimento de assuntos distintos, possibilita o contato com culturas diferentes, falamos e escrevemos melhor, sabemos o que aconteceu na nossa história e o porquê de nosso clima e do idioma que falamos, dentre muitas outras possibilidades - finalizou Juçara.