Foto: Rui Porto Filho
Apresentação de novas práticas e troca de experiências fizeram parte do encontro
O mês de março, que tem como destaque a Semana Internacional da Síndrome de Down, está sendo encerrado na rede municipal com o 1° Encontro de Formação dos Profissionais de Educação Inclusiva. A programação, realizada nesta quinta-feira (30), no auditório da Cidade Universitária, contou com a participação de professores que atuam nas salas de recursos multifuncionais, atendimento educacional especializado (AEE) e Apoio Pedagógico Específico (APE), além de gestores e representantes da equipes de orientação pedagógica.
O objetivo da formação é apresentar as novas práticas da modalidade de ensino e oferecer suporte específico para os profissionais que atuam com alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (autismo infantil, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância), altas habilidades-superdotação e necessidades educacionais especiais (transtorno de aprendizagem e transtorno emocional).
Durante a formação, ministrada pela equipe da Coordenação de Educação Inclusiva, foram abordados temas como organização do trabalho, público de atendimento, protocolo de atendimento e novas formações para o ano de 2017. A programação, que teve como tema "Inclusão escolar: desafio de uma educação para todos", foi aberta com contação de histórias. Na ocasião, a coordenadora Jakeline Santos apresentou a equipe, que é composta por coordenadores de campo, professores que atuam na sala de recursos, além de intérpretes e profissionais de Libras.
Inclusão na rede municipal - A rede municipal de Macaé conta com 52 salas de recursos multifuncionais. Ao todo cerca de 800 estudantes são atendidos na Educação Especial. O município também conta estudantes estão em processo de avaliação (parecer pedagógico do professor do AEE ou laudo clínico. O foco é assegurar a inclusão escolar, garantindo o acesso e a permanência de todos os alunos
O secretário de Educação, Guto Garcia, explicou que uma das prioridades da rede será a formação continuada. "Todos os profissionais da Educação Especial estão de parabéns. Os alunos que estão nas turmas de inclusão merecem um acompanhamento específico. Para isso, a atualização e a troca de experiências são essenciais", comenta.
A diretora do Colégio Municipal Jofre Frossard, Norma Maldonado, elogiou o evento. "Todo conhecimento sobre Educação Especial é valioso para melhor atuarmos com os alunos", comenta a dirigente da escola que é polo para alunos com deficiência auditiva-surdez.
De acordo com a superintendente de Educação Integrada, Andrea Martins, o trabalho da Coordenadoria de Educação Especial necessita de parceria diariamente. "O apoio dos pais, professores, diretores e auxiliares de serviços escolares deve ser contínuo. Só assim vamos garantir mais qualidade de ensino e avanços no desenvolvimento do aluno", destaca.
Apoio Pedagógico Específico - Além das salas de recursos, a rede municipal também conta nas nove salas de Apoio Pedagógico Específico (APE). Os espaços recebem, nos horários divergentes aos de aula, estudantes do 1º ao 5º ano, que apresentam transtornos de aprendizagem, emocionais ou de comportamento da infância e adolescência.
Entre os polos que contam com apoio pedagógico específico estão as escolas: Aroeira, Ciep Municipal Maringá (Campo do Oeste), Neuza Goulart Brizola (Barra), Coquinho (Imbetiba), Lagomar, Renato Martins (Ajuda), Jofre Frossard (Centro) e Parque Maria Angélica (Jardim Santo Antônio).