Maternidade do HPM mantém serviço de excelência em Macaé

02/03/2016 11:35:00 - Jornalista: Carla Cardoso

Foto: Rui Porto Filho

Em 2015, foram 2.612 partos realizados no HPM

Com apenas três dias de vida, Rafael e Esther não são gêmeos, mas dividem, além da data de aniversário (27/02/16), o mesmo sonho de suas mães: que cresçam saudáveis e se tornem pessoas que busquem fazer o bem. Nascidos na maternidade do Hospital Público de Macaé (HPM), eles fazem parte das estatísticas do adequado pronto atendimento oferecido a todas as gestantes que buscam a unidade de saúde para terem seus filhos.

Em 2015, foram 2612 partos (bebês nascidos vivos), um aumento significativo, se comparado com o ano de 2014: 2.432 nascimentos. "Se consideramos 2013, 2014 e 2015, tivemos um aumento de 42%. Isso sem contar outros atendimentos, curetagens, gravidez tubária e internações clínicas que, em 2015, foram 510", explica o coordenador da maternidade do HPM, Nilo de Siqueira Almeida.

É possível identificar, ainda, uma queda nos atendimentos mais graves. Em 2014, foram 407 atendimentos na Unidade Intermediária e 120 na UTI Neonatal. Em 2015, foram 255 atendimentos na Unidade Intermediária e 90 na UTI Neonatal. Os registros apontam também que, em 2015, foram contabilizadas 211 gestantes que fizeram de um a três pré-natais. Já 806 gestantes participaram de 4 a 6 consultas.

Dr. Nilo acrescenta que só no pronto atendimento da maternidade, em 2015, foram 13.726 atendimentos a macaenses, mas também a moradores de cidades vizinhas como Casimiro de Abreu e Rio das Ostras.

- A maternidade oferece praticamente todos os exames laboratoriais como tomografia, raio x, ultrassonografia, cardiotocografia, e é dividida entre a unidade intermediária e neonatal. Também oferecemos o serviço de planejamento familiar para grávidas que participam do programa no pré-natal e preenchem todos os protocolos necessários para laqueaduras. Somos referência, também, no atendimento de violência sexual contra mulher e em investigações das doenças causadas pelo Aedes aegypti, explica o coordenador.

A maternidade, única pública do município, mantém uma equipe de 25 médicos obstetras plantonistas e seis diaristas, 15 enfermeiros e 81 auxiliares e técnicos. Já a unidade neonatal conta com oito enfermeiros e 28 auxiliares. "É praticamente um hospital dentro de outro hospital. Sem contar que o bebê já sai registrado, pois contamos com um cartório", explica Nilo de Siqueira, acrescentando como é feito o atendimento no local.

- Todas as gestantes são prontamente atendidas, ficam em observação, se for o caso, e fazem exames, se forem necessários. Há muitas de outros municípios, inclusive, que fazem o pré-natal. Em 150 atendimentos, de 15 a 20% são de outros municípios e incluem pacientes grávidas de alto risco. E entre 2014 e 2015 não houve nenhuma mortalidade materna, decorrente de problemas na gestação, observa Nilo.

Atendimento mais humano - Mãe de segunda viagem de Esther, Raquel Marques de Oliveira, 20 anos, conta que teve sua primeira filha há três anos, em uma clínica particular do município. Mas agora, sem plano de saúde, ela confessa: ficou satisfeita com todo acolhimento na maternidade. "Não tive passagem e minha bebê já estava com 9 meses. Fizemos uma cesariana, pois ela já estava sofrendo. O acolhimento foi bom, com uma equipe humana e isso faz toda diferença nesses momentos. Não tenho o que reclamar, mesmo comparando com o atendimento na clínica particular", enfatiza.

Já a mãe do Rafael, Cristiane Neto Cabral, de 31 anos, comemorou o fato de seu segundo filho nascer no dia de seu aniversário. "Fiz o acompanhamento pré-natal todos os meses. E recebi um bom atendimento na maternidade. Me acolheram muito bem", conta Cristiane, que também é mãe de Gabriela, de cinco anos.


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