Foto: Bruno Campos
'Soletrando' contribui com processo de leitura e escrita
A alfabetização é a base do processo de ensino. E para muitos alunos em Macaé, a experiência tem sido atrativa e proveitosa com ações pedagógicas junto às turmas do primeiro ao terceiro ano. A intenção é seguir a determinação do Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), que tem o objetivo de alfabetizar todas as crianças em Língua Portuguesa e em Matemática até o terceiro ano do Ensino Fundamental.
Nas salas de aula, diversas ferramentas são utilizadas para que a alfabetização seja ainda mais atrativa. Um das iniciativas é o "Soletrando", projeto desenvolvido junto à turma do terceiro ano da Escola Municipal Paulo Freire, no Lagomar. Inspirado no programa de tevê, o trabalho entusiasma alunos.
Caroline Vitória Almeida é uma das estudantes. A menina afirma que depois do "Soletrando", tudo melhorou. "Eu aprendi mais fácil. Minha escrita melhorou e hoje leio muito bem em casa e na escola. Faço meus exercícios sem preguiça e acerto muito. Antes eu tinha gagueira, mas depois que eu comecei a ler e soletrar leio e escrevo corretamente. Quando crescer quero ser professora", conta.
O "Soletrando" tem a proposta de contribuir com as habilidades de leitura e escrita, é interdisciplinar e favorece o ensino da Língua Portuguesa, das Ciências e da Matemática. Conduzidos pela professora Edinete da Silva Gomes, os alunos aprendem de forma lúdica conteúdos como substantivo, coletivo, plural e singular, acentuação e até mesmo decomposição de numerais.
A professora lembra que o projeto foi idealizado para conscientizar alunos quanto à importância da escrita correta, como meio para ampliar seu conhecimento, facilitar sua comunicação e formar a base para o próprio processo de aprendizagem, através de uma competição saudável.
Além disso, a soletração também contribui para que alguns alunos superem a timidez. "Não conseguia falar na frente dos meus colegas. Hoje consigo soletrar sem ficar nervosa na frente dos meus amigos. Aprendi muito. Tinha dificuldade em ler e entender as frases. Agora amo livros de contos de fadas e brinco de soletrar em casa. Faço questão de estudar mais para fazer bonito na hora que sou chamada para a competição", comenta a aluna Yasmin Araújo da Silva, de oito anos.
As diretoras Izabel Magalhães (geral) e Gilmara Alves (adjunta) aprovam a iniciativa. "Devido ao sucesso junto aos alunos do 3º ano, professores de outras turmas também aderiram a atividade", explicam.
Qualidade do ensino é trabalhada nas escolas
A rede municipal segue o Pacto Nacional de Alfabetização na Idade Certa (PNAIC) que, segundo, o secretário de Educação, Guto Garcia, pretende contribuir na formação de pessoas capazes de se inserir às diversas realidades e demandas do município junto aos alunos dos três primeiros anos de escolaridade. “O objetivo é trabalhar em prol do desenvolvimento nas áreas da leitura, escrita e matemática. O município está trabalhando com afinco para que o compromisso do PNAIC seja alcançado”, ressaltou.
Ele lembra que a Superintendência do Ensino Fundamental trabalha com metas, que se destacam por desenvolver estratégias voltadas para o Programa Nacional de Avaliação da Educação Básica como perspectiva de melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem.