Museu de Macaé recebe doação de documentos do século XX

O Solar dos Mellos – Museu da Cidade de Macaé recebeu, nesta quinta-feira (30), a doação de documentos do século XX que são presentes para a memória das gerações. O material fazia parte da coleção particular do escritor, cineasta, publicitário e produtor cultural internacional Phydias Barbosa Filho que resolveu fazer a doação ao Museu em vida. Entre os documentos doados estão o manuscrito da novela radiofônica, produzida em Macaé, e cópia da transcrição datilografada do livro “Mota Coqueiro – a Grande Incógnita”, de Godofredo Tinoco, em 1950, que Phydias recebeu do próprio autor.

“Guardei este material por muitos anos e agora resolvi abrir o meu baú da história. Não quis mais ficar com ele porque não me pertence; faz parte da memória da cidade e precisa ser conhecido por todos. Fico feliz por fazer a doação ao Solar porque assim a história continua viva”, destacou. O material foi entregue à diretora do Museu, Patrícia Barboza, que disse ter sido um “presente”.

“É, realmente, um presente e nos deixa a responsabilidade de reproduzirmos este acervo para as gerações. Este é o nosso papel e este material é uma riqueza da nossa história”, enfatizou a diretora.

O manuscrito da radionovela contém 139 páginas e o material datilografado, 211 páginas. Phydias também doou ao Museu uma cópia da apostila da peça de teatro “Mota Coqueiro – Culpado ou Inocente?”, original de Armando Borges e adaptação dele, versão II. Foram doados, ainda, um panfleto do projeto “Macaé Nossa Gente”, do artista macaense, psicanalista e professor Juarez Malheiros Chaloub; uma fotografia de Phydias junto com o autor do livro “Fera de Macabu”, Carlos Marchi; e um CD, de 2011, com composição e arranjos de obras inéditas do macaense Dácio Lobo Jr., falecido. A doação incluiu, ainda, duas fotografias do filme “Meu Nome é Lampião'', de 1968, produzido em Macaé, por Roberto Farias com direção de Mozael Silveira.

O Solar dos Mellos está localizado à Rua Conde de Araruama, 248, no Centro de Macaé.