Foto: Arquivo pessoal
Algumas espécies podem não ter sido catalogadas no Estado do Rio
Sob orientação da professora Tatiana Konno, o tema do estudo é: ‘Florística Epífitas Vasculares do Parque Municipal Atalaia, Macaé-RJ’. Além de Matheus, a graduanda de Biologia Lanna Queirós também atua no projeto que conta, ainda, com apoio de equipes diferenciadas do Nupem que fica no Bairro São José do Barreto, no município.
“Minha equipe e eu observamos e catalogamos plantas que crescem em outras plantas (Epífitas). Estamos fazendo levantamento sobre quais espécies estão no Parque Atalaia. Em alguns meses, coletamos 30 espécies: cinco da família das bromélias, cinco do gênero das orquídeas, seis variedades de cactus e outras”, enumera Matheus.
Foi em fevereiro deste ano que o mestrando iniciou as pesquisas no local, situado a 27 quilômetros do Centro da cidade. Desde então, ele atua todos os dias da semana, levando equipamentos, tirando fotos, entre outras atividades. “A gente pode se deparar com espécies que não foram catalogadas no Estado do Rio”, acredita.
Matheus acrescenta que o Parque Atalaia ainda não tem essa catalogação e espera encontrar um número ainda maior de plantas das espécies analisadas no trabalho. “Tenho muito carinho pelo Parque Atalaia, que tem áreas bem preservadas. Meu trabalho aumentará o conhecimento da biodiversidade desse local”, conclui o pesquisador.
Plantas já catalogadas:
Bromélias - Billbergia euphemiae, Billbergia sp., Vriesea psittacina, Vriesea carinata, Tillandsia recurvata.
Orquídeas - Dichaea cogniauxiana, Polystachya concreta, Cycnoches sp.
Cactos- Hatiora salicornioides, Epiphyllum phyllanthus, Rhipsalis sp.
Outras espécies - Asplenium nidus, Microgramma sp., Anthurium sp., Philodendron sp.