Foto: Guga Malheiros
Informação e conscientização são as principais armas no combate ao mosquito
As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti continuam intensas e ganham cada vez mais adeptos. No final de semana, a Cruz Vermelha e a prefeitura, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, estiveram no bairro Parque Aeroporto em um trabalho de conscientização.
Além do trabalho de conscientização, indo de casa em casa junto com os agentes de endemias do CCZ, os voluntários da Cruz Vermelha atenderam a população na Praça Principal do Aeroporto. Aferição da pressão, da frequência cardíaca e da saturação do oxigênio foram outros serviços disponibilizados.
A faxineira Ivaneide Vieira elogiou a iniciativa. "É muito bom e importante, precisamos saber mais sobre esses cuidados que devemos ter dentro de casa para evitar focos de mosquitos", disse Ivaneide. Outro morador do bairro, Adilson Machado, agradeceu a recepção. "Nota 10 a eles, um ótimo atendimento", definiu.
O coordenador do CCZ, Flávio Paschoal, ressaltou que a sociedade está mobilizada no combate ao Aedes. "Esse trabalho junto à Cruz Vermelha é um exemplo disso, essa disponibilização de tempo é fundamental. E além disso, fazemos também um trabalho de recuperação de casas, já que durante a semana encontramos algumas fechadas", disse Flávio.
Sobre a conscientização da população, Flavio destacou que a informação é a principal arma no combate ao mosquito. "Eliminamos criadouros, e enfatizamos as consequências que a falta de prevenção pode trazer. A dengue mata. A chicungunha debilita e ainda temos que prevenir contra a microcefalia", afirmou o coordenador.
A Cruz Vermelha é uma organização independente e neutra, que conta com trabalhos voluntários para levar assistência humanitária às pessoas afetadas por desastres naturais, conflitos e violência armada. O vice-presidente da Cruz Vermelha em Macaé, Marcos Bouchorny, falou sobre a importância desse trabalho junto ao CCZ. "A Cruz Vermelha tem como principal foco a humanidade. Nos unimos para ajudar sempre. É um problema sério, e se não levarmos a conscientização às pessoas, não vamos chegar a lugar nenhum, cada um tem que ser um agente. Trabalhar salvando vidas é muito bom", afirmou Marcos, lembrando que o bairro Aeroporto foi o primeiro, mas que a organização pretende continuar com a ação durante todo o ano em diferentes locais.