Foto: Maurício Porão
As ações acontecem na área urbana e na zona rural
Continuam as ações da Prefeitura de Macaé, em parceria com o Governo do Estado, através da Companhia Estadual de Água e Esgoto (Cedae/RJ), para ampliar o abastecimento de água na cidade, instalando tubulações para atender a localidades situadas na região norte da cidade, como Lagomar, Complexo da Ajuda, entre outras, que ainda não contam com o abastecimento de água nas residências. De acordo com a Cedae, para agilizar as ações estão abertas três frentes de trabalho, uma na zona rural e duas na zona urbana. Na área rural acontece a instalação da rede de água bruta e na área urbana, a de água tratada.
Na área rural, as ações começaram, há mais de três meses, com instalação de tubos de ferro fundido, de 600 milímetros, na Fazenda São Bento, em direção ao Canal do Teimoso. Máquinas e homens trabalham no local, de segunda a sexta-feira, e a tubulação a ser instalada está na área, num trabalho que requer cuidado, já que cada um dos tubos pesa quase mil quilos. As máquinas são cedidas pela prefeitura e a tecnologia e tubulações são da Cedae.
Essa linha, de mais de 1.700 metros, é a da rede de condução de água bruta que sai do Rio Macaé, passa pela Severina, chegando à Aroeira, no trajeto em frente à Guarda Municipal, onde se encontra com as tubulações já instaladas pela Cedae que conduzirão a água que sai do rio até a Estação de Tratamento de Água do Morro de Santana. Ali, a água receberá o tratamento adequado e será direcionada ao Reservatório de Santa Mônica, onde será conduzida através das tubulações para as localidades a serem atendidas com o abastecimento.
Na Fazenda São Bento, três adutoras conduzem a água até a Estação do Morro de Santana. No local, já existiam duas linhas de água e agora é instalada essa terceira linha, com a tubulação de 600 milímetros. Segundo a Cedae, a realização das ações na área rural são mais fáceis, apesar do peso das tubulações, pois o movimento de pessoas e de veículos é quase inexistente, o que facilita o trabalho. O mesmo não acontece na área urbana, onde o cuidado é maior pelo impacto que causa na vida das pessoas. As ações acontecem num ritmo mais lento, por conta dos problemas ocasionados nas ruas com a abertura do local para instalar a tubulação. São pessoas passando, o trânsito precisa ser interrompido para evitar risco aos motoristas e passantes, mas, como diz Fernando Arruda, gerente regional da Litorânea Norte, “são ações que precisam ser realizadas para que as comunidades possam receber o importante líquido. Sem a tubulação é impossível trazer a água para ser tratada e levar essa água tratada para as comunidades”.