Com o início do reabastecimento de combustível na cidade, fiscais da Procuradoria Adjunta de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) percorreram diversos postos, nesta terça-feira (29). O objetivo foi verificar os preços cobrados aos consumidores para coibir abusos. O aumento dos valores em excesso reflete uma arbitrariedade. Nenhum posto sofreu qualquer tipo de punição na operação desta terça.
Os fiscais do Procon, José Carlos e Marcos Vinícius,orientaram gerentes e proprietários de postos de gasolina sobre a necessidade dos condicionamentos serem aferidos pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia), além do cumprimento da recomendação do Procon para que haja limite no abastecimento, a fim de que mais pessoas sejam atendidas, bem como para que os consumidores sejam avisados na fila se o combustível estiver no fim.
Os postos Modelo (Ajuda de Cima), Barramar (Barra de Macaé), José Baptista (Centro), São João (Costa do Sol), Escola (Praia Campista), Cancela (Cancela Preta) e Trevo Litoral (Trevo das Bandeiras) foram visitados pela equipe do Procon.
Foi observado que os preços são os mesmos de antes da paralisação dos caminhoneiros. No posto da Cancela, o autônomo Marco Antônio, que soube através de um amigo que havia combustível, esperava há mais de duas horas. "Não pode haver abuso de preços. Isso é um absurdo", opinou.
Segundo o empresário, Daniel Teixeira, proprietário do posto Modelo (Ajuda de Cima), seu ponto de abastecimento só repassa reajuste quando a distribuidora o faz primeiro.
- Ao receber um aumento, o repassamos para o consumidor no mesmo valor do índice de reajuste. Mas o mercado também regula, pois se houver concorrentes vendendo combustível mais barato, reduzimos o preço na bomba - explica.
O Procon está aberto a denúncias, reclamações e sugestões da população. O telefone é (22) 2759-0801 ou (22) 2765-8700. O órgão funciona no Centro Administrativo Luís Osório (Cealo), na Avenida Presidente Sodré, 466 - Centro.