Foto: Ana Chaffin
Contadores de história, oficina de maculelê e exposição de artes plásticas estiveram na programação
A importância do resgate da Praça Veríssimo de Mello foi o enfoque principal do projeto "Viva Praça Viva", que foi lançado nesta terça-feira (26) com uma programação direcionada aos visitantes. O objetivo é possibilitar ações culturais e o pertencimento de espaços urbanos como patrimônios históricos.
A iniciativa, que vai se estender para outras praças, como a Washington Luís, no Centro e em outras áreas, foi a oportunidade para muitos conhecerem a história do busto, coreto, obelisco, chafariz e outros monumentos. O casal de aposentados Jonas Antunes Ribeiro e Letícia Gonçalves Ribeiro elogiou a ação. "Sou macaense, faço questão de apreciar as manifestações culturais sobre a história. Esta iniciativa é maravilhosa. Temos que valorizar o que fez parte do nosso passado e continua sendo importante para o presente", contou a professora aposentada de 76 anos.
Nesta terça-feira (26), o lançamento contou com a participação da secretária de Educação, Marilena Garcia, que também representou o prefeito Dr. Aluízio. "Nos unimos pelo desenvolvimento de Macaé. Este projeto provoca a integração de todos, que se voltam para saber não somente a história da praça, mas de outros prédios situados nas proximidades, como clubes e igrejas. Hoje temos o desafio de viver em uma Macaé que ajudou a construir e enriquecer o país. O passado deve ser lembrado sempre, mas temos que sinalizar Macaé como a cidade do conhecimento, inovação e saber", ressaltou.
A estreia do projeto também contou com as presenças da vice-presidente de Promoção e Preservação da Identidade Cultural e Racial de Macaé, Zoraya Brás, a coordenadora de Cultura da secretaria de Educação, Ângela Terra, além da presidente da Fundação Macaé de Cultura, Tânia Jardim, que destacou a importância do projeto. "A proposta é renovar a energia e esperança dos moradores de Macaé. O projeto possibilita o reencontro de novas vivências e espaços em prol da educação, cultura e inclusão social", ressaltou Tânia.
Sucesso - A programação na praça foi marcada pelas visitas dos assistidos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). Entre eles estava Ana Paula Ribeiro, de 16 anos. "Gostei muito da dança, da banda e do coral", contou a jovem, acompanhada pela professora Luciana do Nascimento.
Além da movimentação de costume, a Praça Veríssimo de Mello recebeu estudantes de diversas unidades municipais como Imboassica e Letícia Peçanha de Aguiar. Na lista também estiveram os alunos da Escola Municipalizada Jacyra Tavares Duval, que se apresentaram junto ao coral "Voz do Jacyra". Atividades de Educação Física e capoeira, com a garotada da Escola Municipal de Educação Infantil Maria Magdala Agostino Cipriani, foram promovidas.
Segundo a subsecretária de Educação na Saúde, Cultura e Esporte, Andrea Martins, o projeto também tem como foco valorizar as atividades que são realizadas nas dependências das escolas com os alunos. "Além de resgatar a memória, estamos conseguindo revigorar a energia dos profissionais e alunos,além de revelar talentos da rede", frisou.
O grupo de contadores HistoriArte; a oficina de maculelê e a puxada de rede com o mestre de capoeira Dengo; a exposição de telas produzidas pelos estudantes do Colégio Municipal Maria Letícia Peçanha; a Biblioteca sobre Rodas e a apresentação da banda da Secretaria de Educação fizeram parte da programação.
A poesia "Viva Praça Viva" foi declamada pela atriz Fátima Jorge. Os versos são de autoria de Márcio Marinho com a participação da bailarina e coreógrafa Renata Farah. Outro destaque também foi a banda do Ciep Municipalizado Oscar Cordeiro, que faz parte do programa Mais Educação, além do grafite do professor e artista plástico, Marlon Gitirana, o Muck, dança indígena com representantes da subsecretaria de Educação na Saúde, Cultura e Esporte e danças urbanas com o coreógrafo Pedro Henrique Lopes.