Rede de Proteção e Atendimento à Mulher debate saúde feminina

28/05/2021 11:13:00 - Jornalista: Tatiana Gama

Equipe técnica do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), apresentou o fluxograma de atendimento

Para discutir ações da saúde feminina, o Grupo de Trabalho da Rede de Proteção e Atendimento à Mulher, da Coordenadoria Geral de Políticas para Mulheres (Secretaria Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade), realizou, nesta quinta-feira (27), seu terceiro encontro pela plataforma Google Meet, com o tema alusivo ao Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher/Dia de Nacional de Redução da Mortalidade Materna.

A coordenadora de Políticas para Mulheres, Jane Roriz, destacou que a ideia é conscientizar a sociedade para problemas de saúde comuns na vida das mulheres e, ainda, mostrar o que a rede de saúde municipal oferece para esse público. “É importante termos uma rede afinada que se conhece e reconhece quanto aos equipamentos e programas públicos. Na maioria das vezes, a porta de entrada é uma unidade de saúde. Por isso, com essa integração conseguimos fazer a diferença. Esse diálogo e estreitamento de laços são fundamentais para ampliarmos essas informações às mulheres”, destacou Jane.

A psicóloga Venina Rosa Nunes Pontes, do Serviço de Atendimento Especializado do Programa IST/AIDS (SAE), falou sobre os serviços do programa que começam com a entrevista para traçar o perfil do usuário, além de testagem rápida. Ela acrescentou que, em seguida, é realizada entrevista devolutiva, com encaminhamento para infectologista. Além disso, são realizadas palestras em empresas e escolas. “O atendimento é para toda faixa etária, inclusive gestantes, que muitas vezes descobrem o resultado positivo durante o pré-natal. Toda equipe está voltada para incentivar a adesão ao tratamento”, acrescentou Venina.

Já a médica ginecologista Renata Louredo Rodrigues, coordenadora do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, pontuou que as ações de saúde da mulher estão sendo descentralizadas nesses últimos quatro meses. Com isso, o número de exames preventivos, por exemplo, aumentaram 150%. Ela afirmou, ainda, que as consultas da equipe de enfermagem, permitidas pelo Ministério da Saúde, estão contribuindo para dar celeridade aos atendimentos. “Outro avanço são as cirurgias ginecológicas que tiveram sua fila zerada mesmo com a pandemia do coronavírus”, disse Renata, acrescentando que a rede de saúde está disponibilizando dispositivo de contracepção intra uterino (DIU) para todas as mulheres interessadas. Basta procurar o Centro de Especialidades Médicas Dona Alba.

No encontro, a equipe técnica do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), apresentou o fluxograma de atendimento realizado pelo equipamento.