Foto: Ana Chaffin - Arquivo Secom
ANP reavalia a minuta de regras que permitirão empresas a assumir áreas de produção na Bacia de Campos
A definição de incentivos fiscais e de regras, que irão estabelecer o modelo de concessão para contratos e investimentos nas operações de revitalização dos campos maduros, fazem parte dos estudos previstos para serem apresentados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) até outubro.
Após as etapas de consulta e audiência públicas, realizadas em junho deste ano, que geraram contribuições da Petrobras, de especialistas do setor e outras empresas do setor, a ANP reavalia a minuta preparada para criar as regras que permitirão empresas a assumir áreas de produção situadas na Bacia de Campos, que ainda possuem potencial geológico, mas que não estão dentro do portfólio de projetos em desenvolvimento pelas grandes operadoras offshore.
Nesta semana, o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Décio Oddone, informou que os estudos que irão dar origem a resolução deverão ser concluídos até setembro.
“É um trabalho interno que a ANP está fazendo e tem como objetivo identificar medidas que possamos tomar dentro do campo regulatório, com ações que possamos recomendar ao Cade ou ao Conselho Nacional de Política Energética para acelerar a produção nos campos maduros do Brasil. A gente deve ter isso pronto até setembro para apresentar os resultados em outubro”, disse Oddone.
A resolução vai definir a alíquota dos royalties sobre o petróleo novo, a ser extraído dos campos maduros, de acordo com investimentos previstos para elevar o fator de recuperação destas reservas, aumentando a vida útil de produção de óleo e gás.
Essa operação faz parte dos novos desafios do mercado do petróleo nacional. De acordo com o prefeito Dr. Aluízio, os efeitos para Macaé serão amplamente positivos.
“Acreditamos que uma nova dinâmica do petróleo nacional vai acontecer a partir de 2019, o que será positivo para a cadeia produtiva offshore local e para a cidade, através da geração de emprego”, disse o prefeito.